Viseu: Obra de Santa Zita inaugura ano jubilar dedicado ao monsenhor Joaquim Alves Brás

Declarado Venerável em 2008, Cooperadoras da Família celebram centenário da ordenação sacerdotal do seu fundador

Foto: Obra de Santa Zita

Lisboa, 20 jul 2024 (Ecclesia) – A Obra de Santa Zita, Associação Particular de Solidariedade Social criada pelas Cooperadoras da Família, deu início, em Viseu, às celebrações do jubileu sacerdotal do fundador, monsenhor Joaquim Alves Brás.

“Este evento celebra não só a memória do nosso ilustre fundador, mas também o percurso da nossa instituição ao longo de 100 anos de dedicação à comunidade. Sendo que, em Viseu, a Obra de Santa Zita serve as famílias desde 1998. Estamos a dar continuidade a esta obra deitando a mão a todas as famílias, tentando também dar-lhe a conhecer a vida cristã, que é o nosso lema. O nosso carisma é a família e nós damos corpo e alma a esta obra”, explicou a diretora Laurinda Espírito Santo, num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.

Na Praça Tenente Miguel Ponces, em frente à instituição, em Viseu, foram largados cerca de 100 balões, das mãos das crianças das crianças da instituição, cada um com uma mensagem do fundador do Instituto Secular das Cooperadoras da Família, o monsenhor Joaquim Alves Brás, considerado venerável, em 2008, pelo Papa Bento XVI.

As Cooperadoras da Famílias inauguram um ano jubilar que pretende assinalar os 100 anos da ordenação sacerdotal do seu fundador.

Na cidade de Viseu, a Obra de Santa Zita tem 170 crianças ao seu cuidado nas valências de creche e pré-escolar.

“Citando Joaquim Alves Brás, a responsável referiu que «tudo o que se fizer a bem da família, por pouco que seja, é grande aos olhos de Deus e é benemérito para a Igreja e para a sociedade», adiantando que a instituição vai estar em festa ao longo de todo o ano.

Foto: Obra de Santa Zita

D. António Luciano, bispo de Viseu, presente na cerimónia, deu conta da importância do trabalho a favor das “crianças e respetivas famílias”, tendo sublinhado a obra do monsenhor Joaquim Alves Brás e da importância dada à família, “a célula base da sociedade”.

“Esta obra nasce de um sonho de um jovem sacerdote que em contacto com as famílias e o sofrimento de muitas jovens decidiu fundar a obra de Santa Zita e o Instituto das Cooperadoras da Família. Na fidelidade ao carisma deixado pelo seu fundador é uma obra que se dedica à família e à promoção humana e espiritual da mesma. Com o lema “mãos no trabalho e coração em Deus” procuram, em cada dia, tornar realidade o sonho do Padre Joaquim Alves Brás”, referiu.

Na cerimónia estiveram ainda presentes a vereadora da Câmara Municipal, Leonor Barata, o cónego Jorge Seixas, responsável pela paróquia do Coração de Jesus, e o padre Manuel Maduro, que presta serviço também na instituição, bem como das colaboradoras e familiares.

LS

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