Vila Real: Páscoa é uma proposta de paz exigente, afirma bispo diocesano

D. António Augusto Azevedo apela ao «retorno dos cristãos a uma maior vivência comunitária» e à participação no centenário da criação da diocese

Foto Agência ECCLESIA/PR

Vila Real, 09 abr 2022 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real apela ao “retorno dos cristãos a uma maior vivência comunitária”, convida à vivência do centenário da criação da diocese em “júbilo espiritual” e aponta para uma proposta de paz “exigente”.

“A libertação que Jesus Cristo nos alcançou foi difícil e a paz que Ele nos deixou é exigente”, afirma D. António Augusto Azevedo na Mensagem de Páscoa.

O bispo de Vila Real recorda que, após dois anos em que “as celebrações pascais foram condicionadas pela pandemia”, este ano ficam marcadas pelo “contexto da guerra e suas terríveis consequências”.

Nesta Páscoa desejamos que todos acolham a paz que o Ressuscitado nos veio trazer. Pedimos que todos se convertam à paz e trabalhem ativa e incansavelmente na sua construção”.

D. António Augusto Azevedo disse que a paz que a Páscoa de Jesus Cristo  veio trazer “está vinculada ao exercício do perdão, à busca da reconciliação, à prática da misericórdia”.

“Conjuga-se sempre com vida plena, liberdade e fraternidade e não se confunde nunca com ódio, violência, tirania ou qualquer tipo de opressão”, acrescentou.

Cada crente que celebra a Páscoa e nela faz, de vela acesa, a renovação da sua profissão de fé batismal,  assume o compromisso de partilhar a luz pascal e de tudo fazer para semear eficazmente a paz no seio da sociedade humana”.

Foto Agência ECCLESIA/PR, D. António Augusto Azevedo

O bispo de Vila Real apela à celebração da “Páscoa com alegria”, apesar da pandemia e da guerra, lembrando que a “razão determinante dessa alegria é o acontecimento da ressurreição de Jesus”.

“Celebremos esta Páscoa com alegria, sem deixar de rezar pelas vítimas das guerras e por todas as pessoas que não poderão viver esta Páscoa com normalidade, junto da sua família, na sua comunidade ou na sua terra. Celebremos esta Páscoa em segurança não descurando o cumprimento das regras sanitárias”, afirmou.

D. António Augusto Azevedo apela ao “retorno dos cristãos a uma maior vivência comunitária e represente a reativação dos dinamismos pascais, próprios de cada comunidade cristã”, nesta Páscoa, que em Vila Real coincide com a celebração do centenário da diocese.

“Por feliz coincidência a nossa diocese celebrará na semana da Oitava da Páscoa, a 20 de abril, o dia centenário da sua criação. A alegria pascal prolongar-se-á, por isso, em ação de graças pela vida cristã que frutificou ao longo dos anos nesta comunidade diocesana”.

O bispo diocesano convida a viver o “momento de centenário com profundo júbilo espiritual”, reforçando a “comunhão na mesma fé pascal”.

A Diocese de Vila Real foi criada pelo Papa Pio XI pela Bula ‘Apostolicae Praedecessorum Nostrorum’, de 20 de abril de 1922, com paróquias da Arquidiocese de Braga (166) e das Dioceses de Lamego (71) e de Bragança (19), ficando com os limites do distrito de Vila Real.

PR

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