Vila Real: Bispo assinala cinco anos de entrada na diocese, renovando compromisso de «tudo fazer» para continuar a construir uma Igreja diocesana com «rosto renovado»

D. António Augusto Azevedo escreveu mensagem destacando «acolhimento caloroso» que tem recebido por parte de todos, «desde o primeiro dia até hoje»

Agência Ecclesia/MC

Vila Real, 01 jun 2024 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real escreveu este sábado uma mensagem à diocese, cinco anos depois da entrada na diocese, renovando compromisso de tudo fazer para continuar caminho de construção de uma “Igreja diocesana com rosto renovado” no século XXI.

“Neste aniversário, renovo o meu compromisso, como pastor diocesano, de tudo fazer, com a sabedoria e a força do Espírito Santo e a colaboração de todos, para continuarmos a construir uma igreja diocesana com um rosto renovado neste século XXI”, afirmou D. António Augusto de Oliveira Azevedo, pode ler-se no texto enviado à Agência ECCLESIA.

Isto é “uma Igreja fiel às suas raízes e tradições, mas com um rosto mais alegre, acolhedor e fraterno. Uma Igreja com um estilo mais sinodal, participativo e evangélico”, assinalou.

A entrada solene de D. António Augusto Azevedo na Diocese de Vila Real aconteceu no dia 30 de junho de 2019, substituindo D. Amândio Tomás, que desde maio de 2011 ocupava o lugar.

Nesta data em que se completam cinco anos da minha entrada como Bispo desta amada diocese de Vila Real, dou graças a Deus por me ter chamado à vida, à fé e ao ministério sacerdotal para servir o seu povo. Agradeço ao Papa Francisco por me ter confiado esta Igreja diocesana a quem fui enviado como irmão, pastor e servidor”, escreveu.

O bispo de Vila Real salienta que não esquece o “acolhimento caloroso” que tem recebido “por parte de todos, desde o primeiro dia até hoje, e que se renova em cada domingo” nas comunidades que visita.

Na mensagem, D, António Augusto Azevedo deixa uma palavra especial de reconhecimento a todo o clero, “pela sua incansável dedicação ao serviço da Igreja e pela colaboração com o bispo, bem como aos religiosos e religiosas que trabalham na diocese”.

“Aos leigos e leigas manifesto a minha profunda estima e agradecimento pelo testemunho de fé e de serviço à missão eclesial nas variadas áreas”, acrescentou.

O bispo diocesano destaca “o relacionamento com as várias instituições da sociedade civil, com as autarquias, as instituições académicas, judiciais, militares, as associações culturais, humanitárias, sociais, desportivas e outras, com quem se tem aprofundado um clima de diálogo, colaboração e respeito mútuos”.

“Cada uma desempenha, na sua área específica, um papel fundamental na dinamização desta região”, realça.

Da entrada na diocese atá ao momento atual, D. António Augusto Azevedo refere que esta “breve história fica marcada por momentos inesquecíveis pelo significado e participação que tiveram e pela alegria com que foram vividos, tais como a celebração do centenário da diocese e a Jornada Mundial da Juventude, sem esquecer outros eventos diocesanos”.

“O primeiro permitiu celebrar a história e as raízes profundas da nossa fé; o segundo ajudou a reconhecer o potencial dos jovens de hoje, esperança para a Igreja e para o mundo. Em registo negativo, neste período fomos afetados por uma grave pandemia e pelas notícias de casos de abusos sobre menores que causaram profunda vergonha e sofrimento”, ressaltou.

Ainda assim, o bispo diocesano diz que “o mais importante, porém, foi o caminho feito, os passos dados na fidelidade à vontade de Deus”: “O decisivo foi o crescimento do Reino de Deus em nós, na Igreja e no mundo. Nesse sentido, o meu apelo é o de continuarmos a caminhar juntos, renovando a esperança no Senhor”.

Neste seguimento, D. António Augusto Azevedo dá conta que “um grande sinal de esperança é a da ordenação, no próximo domingo, de dois novos padres ao serviço da diocese”.

“Eles são um grande dom de Deus à igreja diocesana e, juntamente com os cinco que foram ordenados desde 2019, constituem a nova geração de sacerdotes de quem se espera muito entusiasmo e empenho em servir o povo de Deus”, manifesta.

No final da mensagem, o bispo pediu a Deus, “com a intercessão de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da diocese de Vila Real, e dos apóstolos São Pedro e São Paulo”, que abençoe e proteja todos.

Natural de Avioso, no concelho da Maia, D. António Augusto Azevedo foi ordenado padre a 13 de julho de 1986 e, após o curso de Teologia, estudou Filosofia na Universidade Pontifícia Gregoriana, de Roma.

Antes de ser nomeado bispo auxiliar do Porto, no dia 9 de janeiro de 2016, o sacerdote lecionou na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa (UCP), no Centro de Cultura Católica e no Curso de Pastoral do Seminário Maior, sempre no Porto, tendo colaborado ainda com a Escola de Direito e da Faculdade de Educação e Psicologia da UCP.

LJ

Igreja/Portugal: D. António Augusto Azevedo é o novo bispo de Vila Real

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