Vaticano: Papa viveu manhã de festa com a Ação Católica, pedindo «porta-bandeiras» da sinodalidade

Encontro reuniu 60 mil pessoas, na Praça de São Pedro

Cidade do Vaticano, 25 abr 2024 (Ecclesia) – O Papa viveu hoje uma manhã de festa com 60 mil membros da Ação Católica Italiana, na Praça de São Pedro, deixando o desafio de que sejam “porta-bandeiras” da sinodalidade.

Francisco destacou, no seu discurso, que o Sínodo 2021-2024 entra agora na sua terceira etapa, “a mais exigente e importante, a profética”, o que implica traduzir o trabalho feito até agora “em escolhas que deem impulso e vida nova à missão da Igreja”.

“Convido-vos, portanto, a serdes atletas e porta-estandartes da sinodalidade, nas dioceses e paróquias de que fazeis parte, para uma plena realização do caminho percorrido até agora”, apelou, numa intervenção divulgada pelo Vaticano.

O encontro, com momentos musicais e de oração, intitulava-se ‘De braços abertos’.

“Há pouco, passando entre vós, encontrei olhares cheios de alegria e cheios de esperança. Obrigado por este abraço intenso e belo”, indicou Francisco, que passou entre a multidão, durante largos minutos, em papamóvel.

A partir do tema escolhido para o encontro, o Papa falou da importância do “abraço”, que considerou “uma das expressões mais espontâneas da experiência humana”.

“Na origem das guerras estão muitas vezes abraços perdidos ou rejeitados, que são seguidos de preconceitos, incompreensões e suspeitas, a ponto de ver no outro um inimigo. E tudo isto está infelizmente diante dos nossos olhos, atualmente, em demasiadas partes do mundo”, lamentou.

Francisco falou depois do “abraço que é salvação”, o “abraço da caridade, a única marca essencial dos discípulos de Cristo”.

A intervenção desafiou os participantes a transformar “as relações familiares e educativas, renovando os processos de reconciliação e de justiça, os esforços de comunhão e de corresponsabilidade, construindo laços para um futuro de paz”.

Após a saída do Papa, o encontro prosseguiu, com testemunhos de jovens da Ucrânia e da Terra Santa, antes da apresentação do ‘Manifesto da Mudança’ criado pelos jovens para a sociedade do futuro.

OC

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