Vaticano: Número de católicos aumentou 11,2% numa década

Anuário Pontifício 2024 e «Annuarium Statisticum Ecclesiae» 2022 dão a conhecer dados globais

Cidade do Vaticano, 05 abr 2024 (Ecclesia) – Os novos dados estatísticos sobre a Igreja Católica, divulgados esta semana pelo Vaticano, mostram que entre 2013 e 2022 o número de católicos aumentou em 11,2%.

De acordo com os números apresentados pelo Anuário Pontifício 2024 e o ‘Annuarium Statisticum Ecclesiae’ (Anuário Estatístico da Igreja) 2022, de 1,25 mil milhões de batizados, em 2013, passou-se para 1,39 mil milhões de católicos em 2022.

Os dados do Departamento Central de Estatística da Igreja são relativos ao número de católicos em todo o mundo, bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, diáconos permanente e seminaristas.

Os dados estatísticos do ‘Annuarium Statisticum Ecclesiae’ fornecem uma visão geral dos números relativos à Igreja Católica entre 2021 e 2022, anos em que o número de batizados passou de 1,376 mil milhões para 1,39 mil milhões, um aumento relativo de 1,0%.

África regista um aumento de 3%, com 273 milhões de católicos, quase o mesmo número da Europa (286 milhões), que não registou alterações neste período.

Na América e na Ásia, o crescimento do número de católicos (0,9% e +0,6%, respetivamente), acompanha “o desenvolvimento demográfico desses dois continentes”.

“O ano de 2022 marca uma nova diminuição no número de sacerdotes em comparação com o ano anterior, continuando assim a tendência de queda” que se verifica a partir de 2012, acrescenta o jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’, que divulgou os dados esta quinta-feira.

A Igreja Católica na África e na Ásia tem mais sacerdotes (+3,2% e 1,6%, respetivamente) mas a Europa registou uma quebra de 1,7% entre 2021 e 2022.

“A crise vocacional que afeta a Europa desde 2008 parece não parar: no biénio 2021-2022, o número de seminaristas diminuiu 6%”, aponta o ‘Osservatore Romano’.

A nível global, o número de religiosas diminuiu em 1,6% no mesmo período, com particular impacto na América do Sul e Central (-2,5%), Oceânia (-3,6%), Europa (-3,5%) e América do Norte (-3,0%).

OC

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