Ucrânia: Saída de navios com cereais é sinal de que «é possível dialogar», afirmou o Papa

Francisco enviou mensagem aos participantes na Peregrinação Europeia de Jovens, que terminou este domingo em Santiago de Compostela

Foto: Lusa/EPA

Cidade do Vaticano, 07 ago 2022 (Ecclesia) – O Papa manifestou hoje a sua “satisfação” pela saída de navios com cereais dos portos da Ucrânia, referindo que este é um sinal de que “é possível dialogar”.

“Desejo saudar com satisfação a saída dos portos da Ucrânia dos primeiros navios com cereais. Este passo demonstra que é possível dialogar e alcançar resultados concretos que agradem a todos”, disse Francisco, desde a janela do apartamento pontifício.

No encontro dominical com peregrinos presentes em Roma e os que acompanham a oração do ângelus através dos meios de comunicação social, o Papa afirmou que a saída de navios com cereais da Ucrânia “é um sinal de esperança”.

“Desejo de coração, que, seguindo nesse caminho, se possam colocar fim aos conflitos e alcançar uma paz justa duradoura”, afirmou.

Francisco referiu-se também à Peregrinação Europeia de Jovens, que terminou hoje em Santiago de Compostela e, abençoou os participantes e os que organizaram este encontro, desejando que a vida de todos seja sempre “um caminho”.

“Que a vossa vida seja sempre um caminho, um caminho com Jesus Cristo, um caminho para Deus e para os irmãos, um caminho no serviço e na alegria”, declarou.

Na catequese que precede a oração mariana do ângelus, o Papa comentou o texto do Evangelho que é lido nas missas deste domingo, onde Jesus fala aos discípulos para os tranquilizar “de todo o medo” e convidar à vigilância.

“Há duas exortações fundamentais que lhes dirige: a primeira é “não tenham medo, pequenino rebanho” (Lc 12,32); a segunda é “estejam preparados” (v. 35). Estas são duas palavras- chave para superar os medos que às vezes nos paralisam e para superar a tentação de uma vida passiva e adormecida”, indicou Francisco.

No fim da oração do ângelus, o Papa manifestou a sua proximidade aos peregrinos polacos que perderam a vida e aos que ficaram feridos por causa do acidente com um autocarro na Croácia, que se dirigia para Medjugorje, na Bósnia-Herzegovina.

PR

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