Solidariedade: «Presentes» dos Leigos para o Desenvolvimento apoiam «sustentabilidade dos projetos»

Organização apresenta dois modelos de presépio e um livro infantil

Lisboa, 15 nov 2019 (Ecclesia) – A organização católica Leigos para o Desenvolvimento (LD) apresenta dois presépios e um livro infantil, nos seus ‘Presentes Solidários 2019’, que têm o objetivo de “angariar fundos para a sustentabilidade” dos seus projetos no terreno.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, os LD informam que quem adquirir um presente solidário vai “ajudar” a que mais jovens em Angola “consigam impulsionar os seus pequenos negócios”, que as comunidades em São Tomé e Príncipe “sejam mais ativas e tenham uma voz” ou que mais mulheres tenham acesso a formação em Portugal.

A organização católica não-governamental para o desenvolvimento explica que um dos presépios é feito em madeira e as figuras da Sagrada Família têm vestes em pano-cru de algodão e manto em linho; A peça com “tecidos tipicamente portugueses” foi criada pelo casal Dora e Vítor Maniés, artesãos com 20 anos de carreira.

O outro presépio utiliza a capulana, um tecido tipicamente africano, e as figuras são de cor preta identificando África e o povo de Moçambique, que foi o objetivo do artesão e designer moçambicano Mom´s Amade.

O livro infantil ‘A Ilha do Arco-Íris’, das autoras portuguesas Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada e ilustrações de Helena Pinheiro de Melo, ex-voluntária dos LD, é outra proposta dos ‘Presentes Solidários 2019’ dos Leigos para o Desenvolvimento que realçam ser uma “reedição, depois do sucesso da 1ª edição”.

Nesta fábula, através da voz de diferentes animais, sensibilizam para a “necessidade de perceber e aceitar as diferenças uns dos outros”, num diálogo intercultural constante que passa “pela partilha, pela solidariedade, pela necessidade de encontro com o outro e pela riqueza da diversidade”.

Os Leigos para o Desenvolvimento trabalham “em prol do desenvolvimento integral e integrado” em países de expressão portuguesa, há 33 anos, e têm projetos em Angola, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.

Segundo o comunicado “beneficiam anualmente” dos seus projetos 50 mil pessoas e 150 organizações locais e o trabalho no terreno é realizado através de jovens voluntários, que permanecem pelo período mínimo de um ano, e já partiram em missão 445 pessoas.

CB

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