Que 2024 seja de mais luz e menos sombras!

Luísa Gonçalves, Diocese do Funchal

Com tantos temas no ar juro que tive dificuldade em me concentrar num só para, a partir desse ponto, vos trazer a habitual meia dúzia de linhas.

Como não queria fazer desde espaço uma taça de salada, onde tudo cabe e tudo tem lugar optei, por fazer uma espécie (muito espécie mesmo), de retrospetiva.

Concentrei-me no passado para ganhar balanço para o futuro. Revi os momentos grandes, como a realização no “pico” do Verão das JMJ 2023 que levaram milhares a deixar o conforto do ser “seu sofá” para se deslocarem a Lisboa, para estarem unidos ao Santo Padre.

Foram momentos que jamais se podem esquecer e só o amor à Pessoa de Jesus é capaz de algo assim, nem mundiais, nem jogos Olímpicos, nem concertos, conseguem reunir tanta juventude em condições, por vezes, nada fáceis.

A nível mundial, concentrei-me no final do ano, naquilo que aconteceu no dia de Nossa Senhora do Rosário, em que tivemos a triste notícia do ataque terrorista, sem precedentes, à Terra de Jesus.

Verifiquei que a invasão da Rússia está longe de terminar. E que para além destas duas guerras mais divulgadas, há inúmeros povos a sofrer, nomeadamente em África, onde falta tudo ou quase tudo.

O essencial estava visto: 2023 foi um ano de muitas sombras e, em certos locais, de total escuridão. É isso que não quero que se propague neste recém-chegado 2024: escuridão e sombras.

Rezo para que as guerras acabem, para que os homens cheguem a um entendimento que a todos permita viver em Paz. Sei que pode parecer utopia, que muitos dirão que isso jamais acontecerá, mas continuo a querer acreditar que a oração tem um poder que ultrapassa a razão.

Peço-vos que não me tirem esta esperança! Aquela que o povo diz, e bem, é a última a morrer.

Nesta linha de otimismo comedido desejo a todos um Feliz 2024!

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