D. Virgílio Antunes presidiu à Eucaristia com imposição das Cinzas, na Sé Nova
Coimbra, 15 fev 2018 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra afirmou que a Quaresma é um tempo de aproximação a Deus, que não “quer a morte do pecador”, e incentivou a que a vida seja “refletida e rezada” com “alegrias e dores”.
“A misericórdia, acolhida em todas as situações, mas mais sentida quando reconhecemos que estamos perdidos, abre todas as portas do amor sem o qual nunca nos sentiremos felizes e salvos”, defendeu D. Virgílio Antunes, na Eucaristia de Quarta-feira de Cinzas.
Na homilia, publicada no site da diocese, o bispo de Coimbra disse que a partir daquilo que cada um é, sente e vive “Deus oferece a possibilidade” de se porem “a caminho em busca da sua face iluminadora e das suas mãos consoladoras”.
“Também acontece a muitos passarem distraídos ao lado de tudo sem capacidade para a fé agradecida nos momentos bons e sem capacidade para se levantarem e porem a caminho nos momentos de sofrimento e desencanto”, observou.
Para D. Virgílio Antunes, as propostas de silêncio, oração e contemplação pessoal próprias da Quaresma vão ao encontro da “necessidade humana e constituem meio adequado” para fazer a parte do caminho que cabe a cada um, “uma vez que o Senhor já fez a sua”.
Na Sé Nova de Coimbra, o bispo diocesano explicou que a assembleia cristã ou Igreja reunida constitui o “lugar essencial de aproximação do Senhor”.
“O nosso caminho de conversão a Deus e ao serviço dos irmãos não se pode fazer sem a Igreja, o povo que caminha na fé e na profundidade espiritual de vida a partir do Evangelho”, acrescentou.
Sendo a conversão a Deus “a meta de todo o caminho de cristãos”, o prelado realçou que é n’Ele que se encontra a motivação fundamental para “agir em ordem à transformação do mundo”.
A Quaresma começou com a celebração de Cinzas, é marcada por apelos ao jejum, partilha e penitência em preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.
CB/OC