Portugal: Mais de 18 mil escuteiros convidados a ser «Construtores do Amanhã»

Acampamento Nacional (ACANAC) acontece em Idanha-a-Nova, de 1 a 7 de agosto, com tema inspirado no centenário do CNE

Foto: Agência ECCLESIA/MC

Lisboa, 01 ago 2022 (Ecclesia) – O Corpo Nacional de Escutas (CNE) promove entre hoje e 7 de agosto o seu Acampamento Nacional (ACANAC), com o tema ‘Construtores do Amanhã’, reunindo cerca de 18 500 escuteiros de todas as regiões escutistas.

O evento reúne também 650 escuteiros vindos de 24 países diferentes, no CNAE – Campo Nacional de Atividade Escutista, em Idanha-a-Nova.

Margarida Preto e Constança Nobre, escuteiras que vão participar pela primeira vez no ACANAC contaram à Agência ECCLESIA que há grande expetativa de serem “construtores do amanhã”.

“Construtores de amanhã é o tema inspirado no centenário do CNE, digamos que é o pontapé de saída das celebrações dos 100 anos, focado na construção do futuro, que depende de nós, que podemos melhorar o amanhã, e no campo vão estar divididos por faixas etárias que os vai levar neste imaginário”, explica Constança Nobre, coordenadora-executiva para a comunicação do ACANAC, em declarações à Agência ECCLESIA.

Dirigente do Agrupamento de Escuteiros de Mondim de Basto, a responsável entrou no movimento aos 10 anos e a sua história é também a “história na fundação” do agrupamento.

“Agora que falta pouco mais de uma semana parece mesmo uma loucura, muito trabalho, muitas horas investidas e uma oportunidade muito boa, aprendizagem, liderança de equipas e conhecer pessoas de todo o país, já é uma aventura destes dois anos”, recorda. 

Constança Nobre destaca que no ACANAC 2022 “tudo é organizado por faixas etárias”, no escutismo denominadas por secções, desde o campo, refeições e atividades.  

Já Margarida Preto, tem 14 anos, é escuteira marítima, do Agrupamento de Escuteiros do Parque das Nações, e aceitou o desafio de integrar o “conselho consultivo” do ACANAC 2022.

“Na realidade candidatei-me e fui selecionada para o conselho consultivo, no fundo ajudamos a construir o ACANAC, nós demos conselhos e já me sinto construtora do amanhã”, disse à Agência ECCLESIA.

Foto: Agência ECCLESIA/MC

A jovem marinheira que entrou no movimento porque o “pai e as irmãs já eram escuteiros”, acrescenta que ajudou em decisões “dos tipos de comida” e na logística de decisão de juntar agrupamentos.

“É uma temática que vivemos intensamente, aqui a história do imaginário e que o passado está a ser esquecido e temos de ajudar a prevenir, isso está a acontecer e somos convidados a construir a história”, indica.

Margarida Preto vai participar pela primeira vez no ACANAC e sente que vai “conhecer algo diferente” onde o escutismo “apresenta sempre aventuras e desafios” e espera “conhecer pessoas novas”.  

“Sempre novas aventuras que o escutismo traz, depois de preparar o ACANAC e conhecer, agora é quase um sonho tornado realidade”, refere.

Também Constança Nobre acredita que estes dias na Idanha vão ser uma “experiência enriquecedora” para todos.

“Como trabalhei na comunicação pus muitas expetativas, mas sobretudo acredito que que seja uma experiência inesquecível, cansativo para muitos, os pais vão estar preocupados mas sabemos que vai ser uma experiência enriquecedora e que os escuteiros vão gostar, essa é a nossa esperança”, deseja.

A coordenadora-executiva para a comunicação do ACANAC informou ainda que as atividades podem ser acompanhadas nas redes sociais do CNE – “escutismo” em qualquer plataforma – onde vão partilhar vídeos diários, este ano com a novidade de terem “uma espécie de telejornal, feito pelos voluntários, com notícias do campo” e o hino deste ACANAC 2022 está disponível.

Em números, o Campo Nacional de Atividades Escutistas (CNAE), em Idanha-a-Nova, tem 79 hectares, que vão receber 18500 participantes, durante sete dias – de 1 a 7 de agosto -, dois supermercados de mil metros quadrados e dois refeitórios para 60 mil refeições, seis bares, um campo náutico e um campo aventura, e uma arena para 22 mil pessoas.

SN/OC

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