Pastoral Universitária: Projeto «Missão País» vai realizar 63 missões em 2022 (c/vídeo)

«O ano passado foi atípico mas este ano queremos voltar com a força toda» – Manuel Azevedo Mendes

Lisboa, 13 dez 2021 (Ecclesia) – Os chefes nacionais da ‘Missão País’ 2022 disseram hoje que o projeto católico de universitários vai realizar 63 missões, mas limitadas no número de missionários por causa da pandemia Covid-19, numa edição que incentiva à coragem e à ação.

“O ano passado foram missões mais de oração e de serviço mais silencioso, em casa, mas ano queríamos muito frisar esta parte da coragem. Continuamos em pandemia mas não queremos estar parados, continuamos a rezar, mas queremos também perceber, dentro deste cenário, o que é que conseguimos fazer”, disse Tita Oom Cardoso à Agência ECCLESIA.

O também chefe nacional da ‘Missão País’ 2022, Manuel Azevedo Mendes, acrescenta que querem “voltar a ir para a rua, voltar para as localidades, votar a encher as igrejas”, depois de um “ano atípico” onde foi pedido que ficassem “mais em casa”, por causa da pandemia Covid-19

“E mostrar que temos muitas saudades de poder voltar ao ativo, ao terreno”, acrescentou no Programa ECCLESIA transmitido, esta segunda-feira, na RTP2.

‘Coragem! Levanta-te que Ele chama!’ é o tema da ‘Missão Pais’ 2022 e o projeto católico de universitários na nova edição vai ser também identificada pelo cor-de-rosa.

Sobre o lema, Tita Oom Cardoso explica que não é só terem coragem mas têm que ter “alguma ação”, por isso, são incentivados a “levantar para Deus, para Jesus, que é ele quem chama, é ele a direção”.

“Um ano mais de pujança em que queremos tentar ir ao encontro das missões 2022 em qualquer que seja o cenário que seja possível”, acrescentou.

No próximo ano civil, do final do mês de janeiro até março, entre os dois semestres na faculdade, vão ser realizadas “63 missões”, segundo a chefe nacional limitadas no número de missionários por causa da pandemia Covid-19, para protegerem os participantes e as populações visitadas.

Manuel Azevedo Mendes refere que cada localidade é escolhida pelos responsáveis nas universidades/faculdades, e, normalmente, “são aldeias, vilas, não muito grandes” porque querem “combater a solidão das pessoas mais abandonadas, sozinhas, que às vezes se sentem mais esquecidas”.

“Costumamos ir a lares, a escolas, fazemos um teatro para a comunidade, fazemos porta a porta, visitamos as pessoas que não estão integradas em nenhum lar ou atividade social e vamos visita-las, oferecer companhia, perguntar pela história de vida delas”, adianta Tita Oom Cardoso sobre o projeto que “procura evangelizar as faculdades, como evangelizar Portugal”.

Para além desta semana de missão, são realizados encontros e diversas iniciativas pós-missões para “prolongar e relembrar” o que viveram e o sentido de vida que encontraram, com convívios, Missas, oração do terço, que “tentam integrar o resto do ano e não se tornar só numa semana”.

A ‘Missão País’ é uma iniciativa universitária que começou com estudantes ligados ao Movimento Apostólico de Schoenstatt, com 20 jovens, em 2003, participam jovens de todos os credos e também quem não professa nenhuma religião.

PR/CB

 

 

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