Natal: Arcebispo de Braga lembra territórios que vivem com guerra, fome e tempestade e pede «um gesto concreto pela paz»

D. José Cordeiro convida a celebrar «Natal com sobriedade, com paz, com alegria, com esperança»

Braga, 20 dez 2024 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga divulgou hoje a mensagem de Natal 2024, recordando territórios com guerra, fome e tempestade e apelando a concretizar gesto pela paz.

“Aperta-se-nos o coração ao saber que em muitos lugares do mundo há guerra, fome, tempestade, como na Ucrânia, na Terra Santa, em Cabo Delgado e em tantos outros lugares do mundo”, afirmou D. José Cordeiro, no texto enviado à Agência ECCLESIA.

O arcebispo de Braga convidou “a celebrar o Natal com sobriedade, com paz, com alegria, com esperança” e a “rezar pela paz, ter um gesto concreto de paz”.

D. José Cordeiro desejou que o Deus da esperança cumule cada um “da alegria da mesma esperança”, para que juntos possam “transbordar de esperança e prosseguir Peregrinos no Caminho da Páscoa”.

“Porque é à luz do Cristo total que nós podemos celebrar o Natal”, destacou.

A mensagem começa com a interrogação “E se Deus nascesse na Ucha”, que D. José Cordeiro assinala como sendo uma “pergunta criativa e provocadora desta paróquia do Arciprestado de Barcelos” que “não é retórica”.

“Ele nasce e renasce no coração de cada um de nós sempre que nos dispomos a acolher. E se Jesus nascesse no teu coração neste Natal?”, questionou.

O arcebispo metropolita de Braga salienta que a mística que em muitas paróquias acontece neste tempo de Natal, com a “construção dos presépios em movimento e tantas outras formas de criatividade pastoral, não pode reduzir-se apenas a isto”.

“É preciso esperançar a vida”, defendeu D. José Cordeiro, que acrescenta que este Natal assume “uma particular solenidade com a comemoração dos 2025 anos do mistério da Encarnação do Senhor”.

“Peregrinos de Esperança é o mote a que nos convida o Papa Francisco para este grande Ano Santo Jubilar”, lembrou.

O Ano Santo 2025, o 27.º jubileu ordinário da história da Igreja, vai começar no dia 28 de dezembro deste ano e termina a 6 de janeiro de 2026.

O Papa Bonifácio VIII instituiu, em 1300, o primeiro ano santo – com recorrência centenária, passando depois, segundo o modelo bíblico, cinquentenária e finalmente fixado de 25 em 25 anos.

LJ/PR

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