Media: Jornal «Reconquista» comemorou 76 anos de atividade (c/vídeo)

«Não é um jornal de Igreja, é um jornal que fala da vida, dos problemas do mundo, dos problemas da região» – Padre Agostinho Dias

Castelo Branco, 14 mai 2021 (Ecclesia) – O semanário ‘Reconquista’, em Castelo Branco, comemorou 76 anos, esta quinta-feira, apresentando “vida, os problemas do mundo e da região”,

“Tem muita aceitação e valor, vai divulgando aquilo que pode e consegue. Tudo o que é comunicação social é importante”, disse o bispo de Portalegre-Castelo Branco, D. Antonino Dias, em declarações à Agência ECCLESIA.

O diretor do Jornal ‘Reconquista’, o padre Agostinho Dias explica que “todas as semanas” o jornal é impresso com 32 a 36 páginas, às vezes, são mais de “50 quando são números especiais”, enquanto nos meios digitais, “o jornal online é atualizado todos os dias”.

“Não é um jornal de Igreja, é um jornal que fala da vida, dos problemas do mundo, dos problemas da região, mas com inspiração cristã”, acrescentou.

O Jornal ‘Reconquista’ comemorou 76 anos de existência esta quinta-feira, nasceu a 13 de maio de 1945, e, atualmente, é propriedade da Fábrica da Igreja da Paróquia de S. Miguel da Sé, em Castelo Branco.

O pároco, o padre Nuno Folgado, destaca que estes anos de atividade “são de todos aqueles que fizeram o jornal acontecer”, mas sobretudo para a atual equipa – a redação, a paginação, a publicidade, os administrativos e os impressores.

“São os de hoje que têm a responsabilidade de pegar nestes anos, de os atualizar, de os trazer aos dias de hoje e de entregar qualquer coisa que valha a pena aos que estão para vir. Mais importante são os próximos 25 anos”, explicou à Agência ECCLESIA.

O semanário regional de informação geral aposta na proximidade com as comunidades na região de Castelo-Branco.

“Temos que fazer da proximidade essa imagem e marca. Há situações que são genéricas, naquilo que é a vida das pessoas e das comunidades, e depois há as suas especificidades próprias, os seus protagonistas, as suas instituições”, assinalou o subdiretor do jornal à Agência ECCLESIA.

José Júlio Cruz lembra também que existem as pessoas na diáspora a quem têm de “responder e esse público exige saber coisas” sobre as suas terras, as aldeias, as freguesias.

O diretor do Jornal ‘Reconquista’, o padre Agostinho Dias, explicou que os assinantes da edição impressa do ‘Reconquista’ “têm direito” aos conteúdos publicado online e também têm assinantes só do online.

“Não respondermos ao desafio e ao apelo que são quer as diferentes plataformas da comunicação, quer as próprias redes sociais, seria entrar em deficit com o público que quer do ‘Reconquista’ essa presença e atitude positiva relativamente à marca”, desenvolveu José Júlio Cruz.

“Não podemos estar apenas focados num público mais jovem mas chegar a todos os públicos. Nem só os mais velhos leem o papel, nem só os mais novos vão à internet”, acrescentou o jornalista José Furtado.

Com a redação em Castelo Branco, os jornalistas do jornal de inspiração cristã vão e acompanham mais cinco concelhos – Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova, Penamacor e Oleiros – e colocar em relevo histórias anónimas em novos formatos, como o vídeo, é um desafio para esta equipa.

“Grande parte das histórias que temos em vídeo, nem são as grandes histórias que vêm à primeira página do jornal, são histórias que ganham por isso. A imagem depois torna diferentes quando a apresentamos de outra maneira. Tem sido uma experiência bastante curiosa que nos tem aberto outras portas”, desenvolveu José Furtado.

A Igreja Católica celebra o seu Dia Mundial das Comunicações Sociais 2021, com o tema “’Vem e vê!’ (Jo 1, 46) – Comunicar encontrando as pessoas como e onde estão”, este domingo.

A 55.ª edição vai estar em destaque no programa ‘70×7’, deste domingo, a partir das 18h25, na RTP2.

HM/LS/CB

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