LOC/MTC: Militantes de Lisboa, Santarém e Setúbal refletiram sobre os valores de abril

Mas pelo mundo “sopra um vento contrário”

Foto: LOC/MTC

Lisboa, 19 mar 2024 (Ecclesia) – Os militantes da Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) das Dioceses de Lisboa, Santarém e Setúbal estiveram reunidos, este domingo (17 de março), para refletirem sobre os valores de abril e a dignificação do trabalho.

“Celebrar os valores de abril exige uma reflexão, comemorar é trazer do passado para o presente o que é significativo. Os valores do 25 de abril são para aprofundar e para transformar, com sentido humanista e nasceram duma retoma com a história e são transformadores da história”, disse o professor Eduardo Bento aos participantes.

A democracia e a liberdade, “deixados pendurados, são vazias” porque exigem ser preenchidas “com as condições de vida do Povo”, lê-se num comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

Pelo mundo “sopra um vento contrário, com uma atmosfera que pode marcar um retrocesso civilizacional”, acrescenta a nota.

Foto: LOC/MTC

A Europa dos valores “está ameaçada” porque a liberdade e a democracia “estão em declínio”.

Quando se celebra os 50 anos do 25 de abril de 1974, o documento realça que “não basta festejar, é preciso transformar”.

Os valores de abril têm sido “postos em causa”, e o trabalho tem “sido desvalorizado”. “O trabalho tem uma função central, ele continua a tarefa da criação, na dignificação da pessoa”, lê-se.

A pobreza trouxe um clima “de indignação histórica”, mas a esperança alimenta os militantes da LOC/MTC.

Os valores de abril “não andam separados dos direitos dos trabalhadores. É preciso preenchê-los com a vida e com democracia participativa”, conclui.

LFS

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