Lisboa, 27 Abr 2020 (ECCLESIA) – A Juventude Operária Católica (JOC) realizou, através de videoconferência, uma Revisão de Vida Operária (RVO) com o objetivo de partilhar as realidades vividas em cada comunidade, os impactos desta pandemia e o seu impacto no mundo do trabalho.
No “meio do caos, há ainda motivos para sorrir e continuar a lutar”, porque estes “novos tempos” permitiram segundo a JOC “mais trabalho remoto e, consequentemente, mais tempo para a família e melhor gestão do tempo”; “impacto positivo na redução da poluição e recurso a combustíveis fósseis”; “novas formas de consumo para aquisição de bens e serviços” e “o recurso à tecnologia, em detrimento dos arquivos físicos, refere um comunicado enviado à Agência ECCLESIA
Ao longo dos últimos meses, o mundo “tem assistido a um desafio tão inigualável quanto inesperado” porque a estirpe viral Covid-19 “obrigou a humanidade a adaptar-se em vários níveis” e essa realidade traduziu-se na “redução da carga física do trabalho”; “evolução da realidade virtual e aplicação da mesma em, por exemplo, eventos culturais”; “rápida adaptação das pessoas e dos locais de trabalho ao uso da tecnologia, permitindo entrada dos mesmos no mundo digital – oportunidade de crescimento para as empresas que desenvolvem este tipo de estruturas” e “maior produtividade e responsabilização do trabalhador, como protagonista do seu trabalho”, lê-se na nota deste organismo da Igreja Católica.
Apesar destas mudanças laborais, JOC toma a liberdade “de, mais uma vez, dar voz” a pessoas que “vivem o medo de, por desempenharem uma função de risco, estarem diariamente expostas ao perigo de contágio”; “pessoas que vivem em regime de lay-off há várias semanas”; “pessoas que se encontram a trabalhar a partir de casa”; “pessoas que perderam o seu emprego” e “pessoas que, não podendo trabalhar remotamente, sentem a insegurança do seu futuro profissional”.
No final do comunicado, a Juventude Operária Católica deixa “uma mensagem de conforto e alegria a todos, sem exceção, porque todos estão “inevitavelmente afetados por esta problemática”.
LFS