JMJ/Évora: Visitas às paróquias e abertura de sede têm marcado o trabalho do Comité Organizador Diocesano

Padre Tiago Carlos, da equipa de coordenação, conta que têm «muitos pedidos para os ‘Dias nas Dioceses’»

Almada, 02 dez 2022 (Ecclesia) – O Comité Organizador Diocesano (COD) de Évora para a Jornada Mundial da Juventude 2023 está a preparar uma sede, a visitar e a reunir com as paróquias, e tem recebido “muitos pedidos para os ‘Dias nas Dioceses’”.

“Em Évora estamos a receber muitos pedidos para os ‘Dias nas Dioceses’ de vários países e temos estado a fazer várias reuniões e visitas aos COP [Comité Organizador Paroquial] que estão bastante empenhados. Temos cerca de 17 COP a pensar em todo o acolhimento dos peregrinos”, disse o padre Tiago Carlos, da equipa de coordenação do COD Évora, em declarações à Agência ECCLESIA.

Segundo o sacerdote, na arquidiocese eborense vão acolher cerca de 4500 jovens na semana anterior à JMJ, de 26 a 31 de julho de 2023, e destaca que a “grande abertura para acolher” das câmaras municipais, das escolas.

“Junto da Igreja, do clero, tem havido várias sessões para motivar, até com sessões de esclarecimento, e há outras prioridades que se vão pondo. Não é sempre como gostaríamos, é mais difícil, mas tem havido grande adesão em acolher jovens e há COP muito empenhados”, desenvolveu.

Os ‘Dias nas Dioceses’ são o encontro de jovens nas Igrejas locais na semana anterior a cada edição da Jornada Mundial da Juventude, e vão realizar-se de 26 a 31 de julho de 2023; durante estes seis dias, os participantes vão conhecer a diocese de acolhimento, “com as suas especificidades, as pessoas, e a região”.

O padre Tiago Carlos salienta que os Comités Organizadores Paroquiais têm apresentado trabalho e “tido iniciativas”, neste caminho de preparação da JMJ, e explica que nas visitas semanais também dão atenção às que não têm “grande dinâmica com as Jornadas, que não tenham COP,” para que não sejam excluídas de participar, para além das sessões de esclarecimento sobre as inscrições neste encontro internacional da Igreja Católica, que vai decorrer de 1 a 6 de agosto de 2023, em Lisboa.

O Comité Organizador Diocesano de Évora está ainda a preparar “uma sede da JMJ”, um local para reuniões, de partilhas, e “até venda de merchandising”, que seja “um espaço de referência para toda a diocese”.

Segundo o diretor adjunto da Pastoral das Vocações e dos Jovens da Arquidiocese de Évora está a existir “uma verdadeira cooperação e um verdadeiro entusiasmo” com a JMJ Lisboa 2023, “uma boa motivação” que foi visível no Dia Diocesano da Juventude 2022, a 20 de novembro, com “cerca de 400 participantes, e todos com vontade”.

“O facto de ser em Portugal, o facto de haver os ‘Dias nas Dioceses’ antes para acolher, “estão a chamar muito a atenção, e tem havido uma boa movimentação dos jovens para se empenharem, arranjar amigos para ir, para o sustento para as Jornadas”, acrescentou o padre Tiago Carlos.

O padre Tiago Carlos, que nunca participou numa JMJ, destaca a importância dos testemunhos com quem ainda não foi a uma Jornada: “É necessário, a estes jovens que não têm tanto interesse, ou mesmo àqueles que têm interesse, mostrar um bocadinho o que são, não é só um Rock in Rio católico, é mais do que isso, é um momento de partilha, comunhão, e de vivência, sobretudo”.

CB/OC

A peregrinação dos símbolos da JMJ pela Arquidiocese de Évora, em janeiro deste ano, “foi uma grande motivação para as pessoas”, um “momento alto”, recorda o padre Tiago Carlos que vai participar pela primeira vez numa edição internacional a Jornada Mundial da Juventude.

Gostei muito da passagem dos símbolos, foi um mês cansativo que procurei acompanhar com o COD e foi muito bonito pensar que às vezes não vai ter tanta adesão e pequenas paróquias mobilizaram-se, coisas simples, tapetes de flores, colchas, atividades junto das escolas”.

O padre Tiago Carlos sublinha que “nunca houve oportunidade” de participar na JMJ, e revela que antes de estar assim inserido na pastoral juvenil, “se calhar, era mais um evento”, mas, agora, com as partilhas que tem ouvido, “ver a organização” através das reuniões mensais do COL com os COD sente-se “bastante entusiasmado”.

“Sinto que deve ser uma experiência bastante bonita, por aquilo que tantos amigos e tantas pessoas que passaram na minha vida partilham”, disse o jovem sacerdote, diretor adjunto da Pastoral das Vocações e dos Jovens, à Agência ECCLESIA.

 

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