JMJ 2023: Diocese de Setúbal com «muito entusiasmo e grande vontade» de estar com os jovens e com o Papa

«Estamos a trabalhar muito no acolhimento aos peregrinos» – João Marques, coordenador do COD

Foto: Agência ECCLESIA/CB

Setúbal, 03 jul 2023 (Ecclesia) – A Diocese de Setúbal dinamizou um momento de festa e de envio de peregrinos, voluntários e famílias de acolhimento para a JMJ 2023, um “marco importante” no caminho até ao encontro mundial de Lisboa, no início de agosto.

Segundo João Marques, coordenador do Comité Organizador Diocesano (COD), Setúbal partiu com “muito entusiasmo e uma grande vontade de estar com todos os jovens” e com o Papa Francisco, de 1 a 6 de agosto; os jovens partiram também com “uma vontade muito grande de dar o melhor o acolhimento aos muitos peregrinos” que vão receber nesta diocese de acolhimento da JMJ 2023.

“Estamos a trabalhar muito, ainda, no acolhimento aos peregrinos. A lista de espaços de acolhimento está praticamente fechada, as famílias ainda se podem inscrever. Estamos a preparar com o máximo cuidado o melhor acolhimento possível”, referiu este responsável.

“Durante estes anos, trilhamos um longo caminho de preparação logística e espiritual, com várias iniciativas (Sentido 23, encontros mensais de preparação), o projeto ‘Get Ready’ e, mais recentemente, os encontros ‘Rise Up’”,acrecentou o coordenador do COD de Setúbal para a JMJ Lisboa 2023.

Com o lema ‘Setúbal parte apressadamente para a JMJ’, em referência ao tema da Jornada ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’ (Lc 1, 39), a diocese realizou o encontro ‘All Ready’, “porque só mesmo com todos se torna possível o caminho”, no dia 24 de julho.

“Neste ponto já tão próximo de agosto, constitui uma oportunidade de encontro que nos ajuda a recordar a intenção que nos leva a participar nesta Jornada, pedindo a bênção de Deus para cada passo. Este desejo nasce e ganha sentido na Eucaristia, no encontro íntimo com Cristo, apontando caminhos para partir ao encontro do outro, e neste caso, de milhares de outros, vindos de todo o mundo e unidos ao Papa”, disse à Agência ECCLESIA Ana Lúcia Agostinho, coordenadora do Departamento da Juventude da Diocese de Setúbal.

O ‘All ready’ começou e terminou no Túnel do Cais 3 do Porto de Setúbal, enquanto para o ‘peddy paper’ foram criados 13 postos pela cidade de Setúbal, correspondentes a cada patrono da JMJ Lisboa 2023.

“Para o momento do acolhimento e para a Eucaristia foi escolhido um cais, simbolicamente, um espaço aberto, de partida e de acolhimento: aberto, para a todos incluir, sem deixar ninguém de fora, de partida, em sintonia com o tema escolhido pelo Santo Padre para esta Jornada que, uma vez mais, e dando Maria como exemplo, nos impele a ser Igreja em saída. E de acolhimento, convidando a esta mesma atitude para com os peregrinos que iremos receber nas nossas casas”, explicou Ana Lúcia Agostinho.

Em cada posto do ‘peddy paper’ os peregrinos encontraram animadores de grupos e movimentos juvenis e de algumas congregações religiosas, que propuseram atividades lúdicas, culturais e testemunhais, “com o objetivo de conhecer melhor a vida e o valor do testemunho de cada santo”, e os locais escolhidos permitiram “dar a conhecer alguns pontos relevantes da cidade, “privilegiando-se, além dos espaços paroquiais (como igrejas e capelas), também espaços abertos (como praças e jardins)”.

Ao longo do percurso, os participantes também foram preenchendo um ‘bingo’ com diversos desafios para darem a conhecer a Jornada Mundial da Juventude às outras pessoas, e nas suas redes sociais.

“Coisas muito bonitas aconteceram, a alegria própria da vivência da Jornada foi-se fazendo sentir por toda a cidade: As peixeiras do mercado municipal aprenderam a cantar o hino da JMJ, os noivos e os seus convidados também cantaram e dançaram o hino à saída da Sé, enquanto recebiam flyers da Jornada, e alguns dos transeuntes juntaram-se à Eucaristia”, assinalou a coordenadora do Departamento Diocesano da Juventude de Setúbal.

Para João Marques, a JMJ “já deu muitos frutos nas comunidades”, e afirma que “é tocante a forma como se mobilizaram”, como têm ultrapassado as dificuldades e assumiram a missão de ser Diocese de Acolhimento.

“A entrega e caridade com que todo este trabalho é feito é um fruto bonito desta jornada. Também é importante salientar que nas lideranças destas equipas paroquiais estão muitos jovens que, na sequência das conclusões do Sínodo dos Jovens realizado em 2018, assumiram o protagonismo destes trabalhos”, realçou o coordenador do COD, apontando para a “vitalidade e para a transformação da Igreja no futuro”.

CB/OC

 

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