JMJ 2023: «Deus pode fazer muito mais do que podemos imaginar» – D. Manuel Clemente

Cardeal-patriarca presidiu a Missa com responsáveis do Vaticano e do Panamá

Foto: Dicastério para os Leigos, Família e Vida

Lisboa, 30 jul 2023 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa presidiu hoje à Missa no Parque das Nações, com responsáveis do Vaticano e do Panamá, última cidade a receber a edição internacional da JMJ, projetando o encontro mundial que se inicia na terça-feira.

“Deus pode fazer muito mais do que aquilo que conseguimos imaginar. Vai ser muito bom. Já está a ser muito bom”, disse D. Manuel Clemente, na igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, numa intervenção citada pela Rádio Renascença.

O cardeal português falava perante dezenas de voluntários nacionais e internacionais, aos quais recordou que Jesus disse: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles”.

“Agora imaginem o que acontece num encontro de um milhão de pessoas”, acrescentou.

Para D. Manuel Clemente, a experiência de todos os que trabalharam para a JMJ é “indelével e ficará para sempre nas suas vidas”.

“Isto marca”, insistiu.

Foto: Dicastério para os Leigos, Família e Vida

A celebração contou com a presença dos bispos auxiliares, D. Américo Aguiar e D. Joaquim Mendes, do arcebispo do Panamá, D. José Domingo Ulloa, e responsáveis do Dicastério para os Leigos, Família e Vida, da Santa Sé.

No final da Missa, em declarações à Renascença, o cardeal-patriarca afirmou que partilha o espírito que já se sente entre os jovens, na cidade.

“O entusiasmo de fora entra cá dentro e o que está cá dentro transborda”, indicou.

O anúncio da escolha de Lisboa como sede da próxima edição internacional da JMJ foi feito pelo Vaticano, a 27 de janeiro de 2019, no final da Jornada que decorreu no Panamá.

O tema da JMJ Lisboa 2023 é ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’, uma passagem do Evangelho segundo São Lucas (Lc 1,39).

Os eventos centrais incluem a Missa de Abertura, a 1 de agosto, que vai ser presidida por D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, no Parque Eduardo VII.

Dois dias depois, o mesmo espaço recebe a celebração de acolhimento do Papa; ainda no Parque Eduardo VII, a 4 de agosto, vai ser celebrada a Via-Sacra, colocando os jovens a rezar com Francisco, acompanhados pelo coro e a orquestra da JMJ.

Já no Parque Tejo, entre os municípios de Lisboa e Loures, decorre a Vigília, na noite de 5 de agosto.

Após pernoitarem no local, os peregrinos participam na Missa de Envio, presidida pelo Papa no domingo, dia 6 de agosto; antes de regressar ao Vaticano, Francisco encontra-se com os voluntários da JMJ.

Cada JMJ realiza-se, anualmente, a nível diocesano (inicialmente no Domingo de Ramos e atualmente na solenidade litúrgica de Cristo-Rei), alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos, numa grande cidade; até hoje houve 36 JMJ, com 14 edições internacionais, em quatro continentes, e sete dessas edições decorreram na Europa.

O encontro mundial, que Portugal recebe pela primeira vez, inclui na sua programação um conjunto de eventos culturais, religiosos e desportivos, protagonizados pelos peregrinos da JMJ no “Festival da Juventude”, espalhado por 100 espaços da cidade.

OC

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