Incêndios: Santuário de Fátima disponibiliza 50 mil euros para ajuda de emergência

Bispo de Leiria-Fátima renova apelo ao presidente da República para que «assuma causa nacional»

Fátima, 17 out 2017 (Ecclesia) – O Santuário de Fátima anunciou hoje que vai disponibilizar 50 mil euros de ajuda de emergência às populações atingidas pelos incêndios deste domingo, montante que vai ser entregue à Cáritas Portuguesa.

“O Santuário de Fátima não poderia ficar indiferente diante da catástrofe que afetou particularmente a Diocese de Leiria-Fátima”, disse o bispo diocesano à Sala de Imprensa do santuário mariano.

Na informação enviada à Agência ECCLESIA, pelo Santuário de Fátima, D. António Marto observou que “felizmente não houve vítimas mortais” na diocese mas “80% do Pinhal de Leiria ardeu, bem como algumas casas e quintais, com elevados danos materiais”.

O bispo de Leiria-Fátima realça que “é urgente” passar-se à ação concreta e renovou o apelo ao presidente da Republica, Marcelo Rebelo de Sousa, que assuma a “causa nacional”.

“Faça convergir a ação de todos pela defesa do bem comum, reunindo todas as instâncias necessárias para a prevenção e o combate aos incêndios”, concluiu.

De recordar que o bispo diocesano em agosto apelou também a Marcelo Rebelo de Sousa que assumisse a “mobilização” da sociedade na prevenção aos incêndios, no âmbito dos incêndios que começaram a 17 de junho em Pedrógão Grande (Diocese de Coimbra).

As centenas de incêndios que deflagraram este domingo provocaram pelo menos 37 mortos, sete desaparecidos e 62 feridos, dos quais 15 graves, além de elevados danos materiais.

Face à “calamidade nacional” o prelado manifestou solidariedade com todas as vítimas dos “terríveis incêndios”, de forma particular aos familiares daqueles que já perderam a vida nesta tragédia.

“As nossas populações têm feito o possível para apagar os fogos e não se pode acusar de não terem feito tudo o que estava ao seu alcance”, afirmou.

D. António Marto, que teve também uma palavra de conforto com os bombeiros, disse que “têm faltado” medidas concretas de combate aos incêndios e “está na hora de passar das palavras aos atos”.

CB/OC

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