Incêndios: Missas no Santuário de Fátima vão incluir prece dedicada às vítimas e combatentes

Portugal continental tem sido fustigado por fogos, sobretudo nas regiões norte e centro

Foto Arlindo Homem/AE

Fátima, 19 set 2024 (Ecclesia) – As Missas no Santuário de Fátima vão incluir nos próximos dias a leitura de uma prece, dedicada às vítimas e combatentes dos incêndios que lavram desde domingo em Portugal, foi hoje anunciado.

“Por todas as vítimas dos incêndios que assolam o nosso país e por todos aqueles que combatem este flagelo, para que por intercessão de Nossa Senhora de Fátima recebam a força, a consolação de Deus e a solidariedade da comunidade, para refazerem as suas vidas, oremos”, refere a prece, que vai ser lida na oração universal das celebrações litúrgicas na Cova da Iria, informa o santuário mariano.

O padre Joaquim Ganhão, capelão do Santuário de Fátima, presidiu esta quarta-feira, pelas 11h00, à missa, na Basílica da Santíssima Trindade, e lembrou as vítimas dos incêndios, todos os que perderam bens e aqueles que estão na frente do combate.

“Nestes dias em que todos sentimos esta urgência da luta contra os incêndios no nosso país, unimo-nos a partir desta basílica e deste santuário a todas as vítimas dos incêndios que nos assolam”, começou por dizer.

O sacerdote saudou e manifestou a comunhão da oração, “de modo particular àqueles que estão em maior perigo, àqueles que choram, neste momento, as vítimas destes incêndios, alguns irmãos que morreram neste contexto, os que perderam os seus bens e também aqueles que estão na luta da primeira frente, como os bombeiros, a Proteção Civil e tanta gente que procura mitigar este flagelo”.

“Unamo-nos em oração, pedindo ao senhor pelo fim desta provação, por que muitos estão a passar. Que o Senhor, por intercessão de Maria, dê força a todos. De modo especial aos que empenham as suas vidas, na luta contra este flagelo”, pediu.

O padre Joaquim Ganhão faz votos de que a situação mobilize “à caridade concreta, no socorro a quem tudo perdeu”.

“A vida dos cristãos também se vê e se testa na hora em que somos chamados a ser generosos, a dar o melhor de nós e a partilhar os nossos bens com quem quase tudo perdeu. Que essa partilha comece já hoje, aqui e agora, na nossa oração, na nossa súplica ao Senhor, para que estes nossos irmãos que vivem esta hora de tribulação sintam não apenas a nossa solidariedade, mas também a comunhão da nossa fé e da nossa oração”, apelou.

Os fogos em Portugal, que atingem sobretudo as regiões norte e certo, já provocaram a morte a cinco pessoas (duas pessoas morreram ainda de doença súbita) e feriram 161, além de ter destruído dezenas de casas e obrigaram ao corte de estradas e autoestrada; duas pessoas morreram ainda de doença súbita, diz a Lusa.

LJ/OC

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