Igreja/Sociedade: JMJ vai ajudar a criar nova geração de voluntários

Pedro Viana diz que encontro de Lisboa deixou marca de participação, em milhares de pessoas

Foto: JMJ Lisboa 2023/Ricardo Perna

Lisboa, 05 dez 2023 (Ecclesia) – Pedro Viana, da Equipa de Voluntariado da JMJ Lisboa 2023, considera que a experiência do encontro mundial do último mês de agosto vai ajudar a criar uma nova geração de voluntários, em Portugal

“As boas histórias que houve para contar são um motivo de esperança. Tivemos muita gente que ajudou e penso que, a partir de agora, muita gente que está com outra disposição interior para o voluntariado, para tentar mais, para arriscar mais”, disse à Agência ECCLESIA.

O Dia Internacional do Voluntário foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em 1985.

O entrevistado, que integrou a coordenação e acompanhamento voluntários que participaram na JMJ 2023, destacou que esta jornada permitiu que “milhares de pessoas, pela primeira vez, fizessem uma experiência de voluntariado”.

“Há uma bolsa de gente que tem esta experiência e está disposta, mas que se pode multiplicar. Aqui em Portugal pode-se multiplicar esta riqueza”, acrescentou.

Pedro Viana sublinhou que muitos dos “feedbacks” sobre a JMJ elogiavam “a atenção a alegria dos voluntários, o sorriso, a disponibilidade dos voluntários”.

“Os que lá estiveram ficaram marcados por ter vivido a Jornada, muitas vezes de um modo diferente, muitas vezes longe do Papa, longe dos eventos centrais, numa atividade discreta, mas sem queixas, com muita alegria, e acho que também com um enriquecimento interior”, indica, em entrevista emitida hoje no Programa ECCLESIA (RTP2).

O responsável valoriza o contributo dos mais novos, esperando que a sociedade se esforce por “facilitar” o contacto dos jovens com o voluntariado, bem como o dos mais velhos, “uma ajuda também muito grande”.

“Quem faz voluntariado aprende, porque se coloca, muitas vezes, em situações novas, diferentes, imprevistas”, conclui.

HM/OC

 

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