Igreja/Portugal: Arcebispo de Braga convidou «todos» os acólitos para o Congresso Eucarístico Nacional

«A grande festa dos acólitos é a Eucaristia», afirmou D. José Cordeiro, na peregrinação que teve uma mensagem do Papa Francisco

Fátima, 01 mai 2024 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga, presidente da Comissão Episcopal Liturgia e Espiritualidade dos bispos portugueses, presidiu hoje à Peregrinação Nacional dos Acólitos (PNA) e convidou “todos” para o Congresso Eucarístico Nacional, de 31 de maio a 2 de junho.

“Estais todos convidados para este grande encontro que nos ajudará a fazer verdadeira festa sempre que celebramos a Eucaristia”, disse D. José Cordeiro, na homilia da Missa da peregrinação, que presidiu no Santuário de Fátima, enviada à Agência ECCLESIA pelo Secretariado Nacional de Liturgia.

‘Acólitos, todos em festa’ foi o tema da 28ª Peregrinação Nacional dos Acólitos, realizada esta quarta-feira, ao Santuário de Fátima, organizada pelo Serviço Nacional de Acólitos (SNA), da Igreja Católica em Portugal.

“A grande festa dos acólitos é a Eucaristia! A Eucaristia é a fonte e o cume de toda a vida cristã (cf. SC 10). Por isso, é nela que vivemos, nos movemos e existimos como cristãos. Os acólitos, com a sua participação na Eucaristia, tomam parte na grande festa dos cristãos. E que festa!”, salientou o presidente da Comissão Episcopal Liturgia e Espiritualidade.

D. José Cordeiro explicou aos acólitos que, este ano, vai ser assinalado “um grande marco desta festa que é a Eucaristia” com o 5º Congresso Eucarístico Nacional, que se vai realizar em Braga, de 31 de maio a 2 de junho.

Com o tema ‘Partilhar o Pão, Alimentar a Esperança’, esta iniciativa, segundo o arcebispo de Braga, “será um encontro nacional, de todas as Dioceses de Portugal”, e comemora os 100 anos do 1º Congresso Eucarístico.

O presidente da celebração assinalou que “ser acólito(a) é permanecer em Jesus, estar sempre com Ele e viver como Ele”, para alcançar a eternidade de vida que encontram “só em Jesus, a felicidade verdadeira, a plena realização da vocação”.

O presidente da Comissão Episcopal Liturgia e Espiritualidade disse aos acólitos, que participaram na sua 28ª Peregrinação Nacional, que todos têm de “assumir o compromisso” de fazer com que todos os acólitos “permaneçam em Jesus e alcancem a festa da vida que Ele dá”.

“Não podemos descansar enquanto todos não estiverem ainda a viver a festa da Eucaristia. Podemos começar por convidar os nossos amigos, os nossos vizinhos, aqueles que já foram acólitos e entraram em debandada… não podemos ficar aprisionados no medo, mas temos de sonhar com que todos cheguem à alegria maior de ser acólitos: participar na festa da Eucaristia”, acrescentou, na celebração na Basílica da Santíssima Trindade.

Aos acólitos portugueses, o arcebispo de Braga pediu também que vivam essa experiência “em conjunto, uns com os outros”, e salientou, que “seria muito importante”, que em cada comunidade cristã existisse “um grupo de acólitos, um grupo coeso, amigo e fraterno, com rapazes e raparigas, homens e mulheres, crianças, adolescentes, jovens e adultos, todos”.

“O nosso grupo de acólitos pode ser de facto uma verdadeira expressão do que é ser Igreja Sinodal, uma Igreja que caminha em conjunto, uns com os outros, uns para os outros, tal como os discípulos de Emaús que, dois a dois, fizeram caminho com Jesus e O reconheceram ao partir do pão, voltando a reunir-se à comunidade dos discípulos”, desenvolveu D. José Cordeiro, na homilia da PNA 2024, promovida pelo Serviço Nacional de Acólitos, um departamento do Secretariado Nacional de Liturgia (SNL), da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).

O Santuário de Fátima informa que o Papa Francisco enviou uma mensagem aos 4000 acólitos que participaram nesta peregrinação nacional à Cova da Iria.

Francisco lembrou São Francisco Marto, o pastorinho das aparições de Nossa Senhora é o padroeiro dos acólitos de Portugal, e desafiou os acólitos a seguir o “exemplo dos Santos que encontraram na Eucaristia o alimento para o seu caminho de perfeição”.
CB/OC

 

Sem a Eucaristia não podemos viver

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