Há um ano

Paulo Rocha, Agência Ecclesia

Alguns acontecimentos parecem repetir-se, ano após ano, na época em que ocorreram: uma celebração do Natal, uma conquista pessoal ou de grupo, a despedida de um familiar… E tantos outros momentos que fazem parte da memória pessoal e coletiva.

Nestes dias, é impossível, para um significativo número de pessoas e instituições, não recordar a Jornada Mundial da Juventude que trouxe a Portugal e sobretudo a Lisboa jovens de todo o mundo e que envolveu tantas vidas…

Felizmente, repetem-se iniciativas que assinalam a realização em Portugal de um evento que é marcante em todas as latitudes onde ocorre, como uma Jornada Mundial da Juventude, mesmo que o relacionamento entre jovens e menos jovens, entre grupos de diferentes culturas e continentes conheça novas formas de perdurar no tempo. Por cá e em muitos países, vemos anunciadas celebrações que recordam o que se viveu e continuam a projetar a experiência desses dias, sempre presentes.

Para além dos muitos acontecimentos destas semanas promovidos pelas dioceses, movimentos e por tantas outras organizações, planeia-se a realização de uma Jornada Nacional da Juventude, nos dias 19 e 20 de outubro, em Lisboa, na dinâmica de envio que é gerada no contexto do Dia Mundial das Missões, para celebrar a JMJ Lisboa 2023 (o programa 70×7 do dia 4 de agosto vai informar sobre esta Jornada). O que é, sem dúvida, muito relevante que aconteça e que envolva muitos jovens e a cidade. Claro que não é como há um ano, mas será marcante para quem participe nesta Jornada. Sim: a participação é, por certo, o fator por excelência que dita a importância de quase tudo o que acontece!

Após pequenos ou grandes eventos, o encontro entre os que neles participaram ou ajudaram na sua organização é uma ocasião, formal ou informal, não só de avaliação, mas de fazer perdurar a experiência gerada nesses dias. É essa certeza que acontece em tantas ocasiões, quando se revisitam amigos, grupos de escola ou de empresas, celebrações de projetos que só foram possíveis porque para eles concorreram tantas mulheres e homens, tantas empresas e organizações. E não foi assim com a Jornada Mundial da Juventude?

É certo que após as muitas vivências da JMJ, em 2023, o tempo que se seguiu foi de interiorização, reflexão e para fazer desenvolver sementes lançadas em contextos muito diferentes… Passaram 12 meses e é sobretudo nesse âmbito, sem dúvida nenhuma mais pessoal, que interessa fazer festa! Mas não se dispensam momentos de encontro, de grandes celebrações! Afinal, somos sempre uns com os outros e uns para os outros!

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