Férias: Obra Nacional da Pastoral do Turismo desafia dioceses a uma presença mais efetiva junto de quem chega (c/vídeo)

«Temos comunidades que ainda não foram capazes de se organizar nesse sentido», alerta o padre Carlos Godinho

Lisboa, 17 jul 2019 (Ecclesia) – A Obra Nacional da Pastoral do Turismo, da Igreja Católica em Portugal, emitiu uma nota para esta época balnear onde desafia os agentes deste setor a encontrarem formas inovadoras de ir ao encontro das pessoas em férias.

Em entrevista ao Programa ECCLESIA, o diretor daquele organismo, padre Carlos Godinho, aponta para o Ano Missionário que a Igreja Católica está a viver para apelar a um maior compromisso neste setor, no meio das dioceses.

“Temos comunidades que têm já uma presença muito regular e muito acentuada”, mas depois outras que “ainda não foram capazes de se organizar nesse sentido”, frisa aquele responsável, que destaca desde logo a importância do “acolhimento” e do contacto “pessoa a pessoa”.

“E depois não ficarmos só à espera que venham ao nosso encontro, mas irmos ao encontro das pessoas”, acrescenta o sacerdote, que na nota da ONPT para a época balnear deste ano deixa diversas sugestões de iniciativas pastorais “que podem ser promovidas” junto de quem chega para um tempo de descanso.

Desde a disponibilização dos horários das celebrações eucarísticas, “fazendo-os chegar” também “aos postos de turismo, aos hotéis, aos espaços de alojamento dos turistas”, na forma de “pequenos flyers” que incluam também uma “saudação” de boas-vindas.

Até a outros projetos, como “conferências, palestras, espetáculos musicais com temática religiosa ou mais espiritual, alguns concertos”.

“Há um conjunto de atividades que se podem desenvolver”, reforça o diretor da ONPT, que lembra também a possibilidade de potenciar a maior afluência de pessoas, na época balnear, para a concretização de iniciativas de cariz mais solidário.

Há sempre a “possibilidade” de promover uma feira ou um espetáculo cultural, ou mesmo a “venda de livros” com o intuito depois de fazer reverter os dividendos desses eventos para “atender às necessidades das pessoas”, dos “mais desfavorecidos da comunidade”, frisa o padre Carlos Godinho.

HM/JCP

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