Fátima: Projeto SETE acolhe jovens voluntários para experiência diferente da Cova da Iria (c/vídeo)

Terceira edição começa hoje e decorre até 16 de agosto

Fátima, 10 ago 2020 (Ecclesia) – O Santuário de Fátima promove a partir de hoje uma nova edição do ‘Projeto SETE’, que visa proporcionar aos jovens uma experiência de “imersão de voluntariado” nos seus espaços, com momentos de oração e serviço aos peregrinos.

Este ano, por forma a garantir as condições de segurança sanitárias de derivadas da pandemia de Covid-19, realiza-se um turno, com um grupo de 16 jovens entre os 18 e os 25 anos, até ao dia 16 de agosto.

Ana Maria Cardoso, de 21 anos, participou nas edições de 2018 e 2019, movida pelo desejo de fazer “algo diferente, com um caráter mais religioso”, num momento de crescimento na sua experiência da fé.

A jovem vive em Alcobaça e tem uma relação de proximidade com a Cova da Iria, sublinhando à Agência ECCLESIA que o voluntariado lhe permitiu “experienciar Fátima de uma maneira completamente diferente”, junto dos peregrinos e visitantes.

“Fazemos muito a experiência do que é o Santuário quando nos relacionamos com os peregrinos”, refere.

Ana Maria Cardoso fala numa vivência de voluntariado marcada por “muitas histórias” de vida, na Cova da Iria.

“Recebemos todos aqueles sentimentos de quem entra em Fátima, depois de fazer, muitas vezes, a peregrinação”, explica.

Apesar da pandemia, a jovem decidiu inscrever-se na edição de 2020, com confiança na equipa que está a organizar esta edição.

“Fátima foi-se tornando, praticamente, como a minha segunda casa”, indica.

O projeto acontece durante a Peregrinação Internacional Aniversária de agosto e a Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria; o programa termina no domingo, 16 de agosto, com uma pequena celebração de envio.

A irmã Sandra Bartolomeu, da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima e responsável pela iniciativa, explica à Agência ECCLESIA que esta “imersão de voluntariado” é alimentada pela espiritualidade da Mensagem deixada na Cova da Iria, em 1917.

“Nós também vivemos neste projeto uma edição muito particular, pelas circunstâncias e para poder salvaguardar as condições de segurança”, assinala.

O Santuário, observa a religiosa, tem a função de “servir de lugar de peregrinação” e necessita de “pessoas que possam acolher bem”.

O nome “Sete”, escolhido para o programa, liga-se à sétima aparição de Nossa Senhora a Lúcia, uma das três videntes de Fátima, após o bispo de Leiria ter confiado a Lúcia a missão de deixar a Cova da Iria.

“É este convite a seguir a própria missão, a vocação que Deus confia a cada um”, na situação particular de serviço no Santuário de Fátima, explica a irmã Sandra Bartolomeu.

O projeto recebe pessoas com diversas vocações e itinerários, que recebem uma proposta de preparação, seguido de um momento formativo e de contextualização, à chegada.

“Os jovens sabem ao que vêm e procuram, também, uma proposta, um itinerário de espiritualidade”, observa a religiosa.

Durante os dias do projeto, os voluntários – que estarão devidamente identificados com um colete e um crachá do projeto SETE –, são chamados a orientar, informar e acompanhar os peregrinos, dando especial apoio aos mais frágeis.

LS/PR/OC

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