Fátima/Covid-19: Cardeal diz que Santuário serviu de «exemplo» para o país

D. António Marto saúda participação de «multidão» nas celebrações do 13 de outubro, após meses de restrições impostas pela pandemia

Foto: Lusa

Fátima,13 out 2021 (Ecclesia) – O cardeal D. António Marto disse hoje em Fátima que o Santuário e os seus peregrinos foram Peregrinos “exemplares” no cumprimento das regras sanitárias, no último ano e meio, marcado pela Covid-19.

“Foi um exemplo para todo o país”, referiu o bispo de Leiria-Fátima, no final das celebrações da peregrinação internacional do 13 de outubro, a primeira sem limite à lotação do recinto desde o início da pandemia.

D. António Marto recordou a peregrinação do 13 de maio de 2020, num recinto vazio de peregrinos, durante o primeiro confinamento provocado pela Covid-19, na qual deixou a promessa de que todos iriam voltar à Cova da Iria.

“Hoje, devo dizer: vós queridos peregrinos, respondestes à chamada de modo admirável”, declarou.

O responsável católico saudou e agradeceu à multidão pelo seu “testemunho de fé”.

“Muito e muito obrigado”, disse às pessoas que passaram pelo Santuário de Fátima desde a tarde de terça-feira.

O bispo de Leiria-Fátima destacou o “colorido das grandes peregrinações”, do pré-pandemia, em particular na vigília da última noite.

O cardeal mostrou-se impressionado com a capacidade de dezenas de milhares de peregrinos em “guardar um silêncio tão grande e tão interiorizado”.

A saudação final dirigiu-se também ao cardeal Sérgio Rocha, arcebispo de São Salvador da Bahia, “muito amigo de Portugal”, que presidiu à peregrinação internacional aniversária de outubro, trazendo os anseios e preocupações do “povo irmão” do Brasil, ligado pelos “laços da fé e da devoção a Nossa Senhora de Fátima”.

D. António Marto deixou um agradecimento e pediu um aplauso ao Papa Francisco, que esta manhã evocou as celebrações do 13 de outubro.

A última grande peregrinação aniversária de um ano pastoral ainda “muito marcado pela pandemia” contou com a presença de 48 grupos organizados, 19 dos quais portugueses.

OC

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