Évora: Arcebispo presidiu à ordenação sacerdotal de Carlos Corrales, pedindo «proximidade, compaixão e ternura»

D. Francisco Senra Coelho apontou elementos que devem marcar a vida de um padre

 

Foto: Arquidiocese de Évora

Évora, 08 dez 2024 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora presidiu hoje à ordenação do padre Carlos Corrales, na Catedral diocesana, sublinhando a importância da “proximidade” na vida de um sacerdote, “ministro ao serviço do Povo de Deus”.

“Nas palavras do Papa Francisco, o ministério sacerdotal deve ser marcado por traços de proximidade, compaixão e ternura”, disse D. Francisco Senra Coelho, na homilia da celebração, enviada à Agência ECCLESIA.

Natural da Costa Rica, Carlos Corrales tinha sido ordenado diácono a 6 de julho deste ano e, nos últimos meses, realizou trabalho pastoral na Unidade Pastoral de Borba.

O novo sacerdote chegou a Portugal em 2015; foi aluno do Seminário ‘Redemptoris Mater’ de Nossa Senhora de Fátima (Évora), frequentou formação no Instituto Superior de Teologia (Évora), filiado na Universidade Pontifícia de Salamanca, e na Universidade Católica Portuguesa de Lisboa.

Carlos Corrales fez um ano de missão na Ilha de São Miguel, Açores, e depois no Chile, onde integrou uma equipa de evangelização do Caminho Neocatecumenal.

O arcebispo de Évora recordou a celebração da Missa da Solenidade da Imaculada Conceição em Vila Viçosa, “solar da padroeira de Portugal”, a que presidiu esta manhã, denunciando a violência e a injustiça no mundo atual.

Apresentando Maria como “ícone” da santidade, D. Francisco Senra Coelho apontou elementos que devem marcar a vida de um padre.

“A assiduidade na oração, a dignidade e profunda piedade na celebração dos sacramentos, particularmente na celebração Eucarística, manterá acesa em ti a chama interior do Espírito, impedindo a perda da proximidade com o Senhor, nosso Deus”, referiu ao novo sacerdote.

A “comunhão, na obediência filial ao bispo”, e a “fraternidade entre os ministros, irmãos no sacerdócio”, foram outros elementos apontados, levando à “proximidade para com o Povo Santo de Deus”.

O arcebispo de Évora pediu sensibilidade aos “apelos dos desalentados” e aos “gemidos dos cativos do mundo, descrentes do amor divino”.

“Sê compassivo e misericordioso, tal como Deus é contigo e com todo o seu povo amado”, recomendou ao padre Carlos Corrales.

OC

Partilhar:
Scroll to Top