Equador: Bispos apelam à participação em coleta nacional pelas vítimas do terramoto

Catástrofe natural fez pelo menos 272 mortos, incluindo cinco membros de uma congregação religiosa feminina

Cidade do Vaticano, 21 abr 2016 (Ecclesia) – A Igreja Católica no Equador apelou à participação numa recolha nacional de fundos que visa apoiar as vítimas do terramoto que abalou recentemente o país, causando 272 mortos e mais de dois mil feridos. 

Num comunicado divulgado pela Agência Fides, os bispos equatorianos manifestam a sua proximidade para com as populações mais atingidas pela catástrofe natural do último sábado, sobretudo “nas províncias de Manabi e Esmeraldas”.

Os prelados pedem ao povo equatoriano para ter “confiança no Senhor” e exortam todas as pessoas, e em particular as comunidades cristãs, “a participar na coleta nacional pelas vítimas, a fim de socorrer as suas necessidades mais urgentes”.

Segundo o Governo equatoriano, o terramoto de 16 de abril “foi o mais forte” no país “desde 1979”, com uma “magnitude de 7,8 na escala de Richter”.

Desde sábado, pelo menos 4068 pedidos de ajuda, de 23 províncias diferentes, já chegaram à Cáritas do Equador.

A gravidade do sismo levou as autoridades locais a decretarem estado de emergência em 6 províncias daquela nação sul-americana: em Esmeraldas, Los Ríos, Manabí, Santa Elena, Guayas e Santo Domingo, localizadas junto à linha do Pacífico.

Entre as vítimas do terramoto estão uma religiosa e cinco noviças das “Servas do Lar da Mãe”, que estavam na altura no convento da congregação, situado junto à costa, em Playa Prieta.

Durante o abalo, “perderam a vida a irmã e missionária Clare Crocket, uma religiosa irlandesa que estava há 15 anos no Equador, e outras cinco noviças da congregação: Jazmina, María Augusta, Maira, Valeria e Catalina.

No meio das ruínas, ficaram também “feridas mas vivas, outras três religiosas da comunidade”, as irmãs Estela Morales (espanhola), Merly (equatoriana), Thérèse Ryan (irlandesa), e duas noviças equatorianas, Guadalupe e Mercedes”.

Todas elas permanecem “ainda hospitalizadas”, realça a Agência Fides.

JCP

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