Direitos Humanos: A pandemia foi um multiplicador das discriminações contra os cristãos

Onde há perseguição, as mulheres cristãs tornam-se alvos fáceis

Cidade do Vaticano, 28 Dez 2020 (Ecclesia) – O diretor da associação «Portas Abertas-Open Doors» em Itália refere numa entrevista que a pandemia foi um multiplicador das discriminações contra os cristãos.

“Onde há perseguição, as mulheres cristãs, em países por exemplo como Índia e Paquistão, tornam-se alvos fáceis de agressões sexuais e violência” realça Cristian Nani ao site VaticanNews.

No Angelus de 26 dezembro, na festa de Santo Estêvão o primeiro mártir, o Papa Francisco pediu orações pelos cristãos perseguidos, sublinhando que “são mais numerosos do que nos primeiros tempos”:

O fenómeno da perseguição ao longo da história marcou o cristianismo, assumindo diferentes faces e formas, mesmo com “luvas de pelica, deixados de lado, marginalizados”, como denunciou o Papa na Audiência Geral de 11 de dezembro de 2019.

O diretor da Portas Abertas na Itália – a agência missionária cristã que ajuda os cristãos perseguidos por causa de sua fé em 60 países ao redor do mundo – disse ao Vatican News do aumento das perseguições em 2020 em comparação com o ano anterior.

Os números do ano passado falavam de pelo menos 260 milhões de cristãos perseguidos no mundo e 2.983 cristãos mortos por causas relacionadas com a sua fé.

A 13 de janeiro vai ser lançado o Relatório 2021 da «Portas abertas – Open Doors» sobre a liberdade dos cristãos, que examina o período de 01 de outubro de 2019 a 30 de setembro de 2020 e “oferecerá dados bem precisos”, lê-se.

O lugar onde os cristãos são “mais perseguidos até agora é a Coreia do Norte”, disse

Cristian Nani realça que a perseguição “não fala apenas a linguagem da violência física, antes pelo contrário, usa muito mais a da discriminação, do assédio contínuo, da negação dos direitos fundamentais”.

LFS

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