Coimbra: Missa no Seminário Maior recorda os 40 anos da morte do cónego Urbano Duarte

Coimbra, 17 Mai 2020 (ECCLESIA) – A memória do cónego Urbano Duarte, falecido há 40 anos, vai ser recordada, este domingo, no Seminário Maior de Coimbra, na Eucaristia das 11h00, que vai ser transmitida no facebook e youtube.

Completam-se, hoje, 40 anos da morte do cónego Urbano Duarte e a efeméride “vai ser recordada durante a missa celebrada no Seminário Maior de Coimbra”, a partir das 11h00, refere uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

Há pessoas que deixam uma “marca perene na história da comunidade”, e o cónego Urbano Duarte é uma delas.

Sacerdote, professor e jornalista, em todas estas áreas se distingue, tanto pela “fulgurante inteligência como pela permanente disponibilidade e sentido de serviço”, lê-se na nota.

O cónego Urbano Duarte nasce em 1917, em Pescanseco do Meio, na Pampilhosa da Serra e entra no Seminário Maior de Coimbra com 12 anos.

Ainda estudante é enviado para Roma e e na capital italiana que será ordenado padre em 1940, em plena II Grande Guerra, aos 23 anos de idade.

Ao longo da vida, enquanto assistente religioso no Centro Académico de Democracia Cristã (CADC), hoje Instituto Justiça e Paz, e como professor na Escola Brotero e, acima de tudo, no Liceu D. João III, ajuda “milhares de jovens a entender melhor Deus e os homens”.

É diretor do “Correio de Coimbra” ao longo de 27 anos, no qual publica semanalmente os famosos “Sintomas”, crónicas indispensáveis para entender Portugal ao longo de três décadas.

Há dois anos, no dia em que Urbano Duarte completaria 101 anos de idade, um grupo de antigos alunos e colaboradores do «Correio de Coimbra» evocou o padre-jornalista com uma homenagem que decorreu na Escola Secundária José Falcão, Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra e Instituto Justiça e Paz.

O cónego Urbano Duarte faleceu com 63 anos de idade, na noite de 16 para 17 de maio de 1980, no Seminário Maior de Coimbra, mas “continua vivo na memória daqueles que o conheceram e que o continuam a recordar com saudade”.

LFS

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