D. Nuno Almeida, bispo auxiliar, presidiu à Missa e Imposição de Cinzas
Braga, 23 fev 2023 (Ecclesia) – A Arquidiocese de Braga lembrou esta quarta-feira, na celebração da Missa e Imposição das Cinzas, na Sé, as vítimas dos terramotos na Turquia e Síria, da guerra na Ucrânia e dos abusos sexuais na Igreja.
“No início da Quaresma, está diante de nós a realidade do mal natural, nos terramotos da Turquia e da Síria. Continuamos a viver, com sobressalto, a tragédia da guerra na Ucrânia. Sentimos vergonha e dor por causa dos abusos sexuais que aconteceram na Igreja. Enfrentamos tantas faces do mal e do pecado, conscientes de que o mal é sempre destruição”, declarou D. Nuno Almeida, bispo auxiliar, que presidiu à Missa, na Catedral de Braga.
Na celebração que marcou o início da Quaresma, o responsável referiu que todos os cristãos precisam de fazer penitência, “rompendo com a mediocridade e as vaidades”.
“Conversão implica sair de si mesmo, como centro do mundo, renunciar a viver se si e para si, para se deixar guiar e transformar por Deus”, indicou, numa intervenção citada pelo site arquidiocesano.
D. Nuno Almeida declarou que, para a prática das boas obras não basta ver a “pobreza material escondida” do próximo, mas “é preciso ir mais longe” e ver também “a riqueza espiritual oculta e singular, que há a cuidar e a estimular, no coração da vida de cada um”.
“As boas obras, da esmola, da oração e do jejum, não podem ser, nesta Quaresma, uma espécie de encenação pública da nossa piedade envergonhada, à espera do aplauso, no final do espetáculo religioso! Não”, sublinhou.
A Missa, que foi concelebrada por capitulares e o arcebispo emérito, D. Jorge Ortiga, e solenizada pelo Coro do Seminário, começou com o momento penitencial de imposição de cinzas.
Após a celebração, um grupo de leigos católicos esteve reunido numa vigília de oração em apoio às vítimas de abuso, diante da Basílica dos Congregados, à imagem do que aconteceu em várias partes do país.
OC