Participantes estiveram reunidos em Braga para assembleia geral
Braga, 01 mar 2024 (ECCLESIA) – Os participantes da Assembleia Geral do Coetus Internationalis (CIM) – organismo internacional que tutela o serviço dos acólitos na Igreja Católica – participaram, esta quarta-feira, numa missa internacional, na Sé de Braga, presidida pelo arcebispo do Luxemburgo.
O cardeal Jean-Claude Hollerich demonstrou um “grande prazer” pela passagem por Braga e pela Sé, que se proporcionou no âmbito da Assembleia Geral 2024 do Coetus Internationalis, na arquidiocese portuguesa, que reuniu mais de 30 pessoas de 12 países.
O arcebispo de Braga concelebrou a misa, em conjunto com outros sacerdotes, e demostrou “enorme alegria” pela presença do cardeal Jean-Claude Hollerich e da comitiva internacional de acólitos, adianta a arquidiocese.
D. José Cordeiro afirmou que na Sé de Braga “também se respira santidade”, invocando os arcebispos santos como São Martinho do Dume, São Frutuoso e São Frei Bartolomeu de Mártires.
Além disso, lembrou ainda São Tarcísio, padroeiro dos católicos, mártir ao serviço da eucaristia, que foi martirizado a caminho da prisão, quando levava o pão sagrado a um grupo de mártires que esperavam ser executados, no século III, numa altura em que os cristãos eram perseguidos e mortos.
Também o arcebispo do Luxemburgo se referiu a São Tarcísio como um “grande mártir” da eucaristia, porque foi morto quando servia a eucaristia, nomeando como a “grande dádiva” que Cristo deixou aos Cristãos.
Segundo o cardeal Hollerich, relator da próxima assembleia sinodal, a eucaristia é a grande manifestação de amor incondicional de Cristo para salvar a humanidade: “A paixão, morte e ressurreição de Cristo que celebramos na eucaristia é a maior prova de amor que existe”.
Por ocasião do V Congresso Eucarístico Nacional, em Braga, de 31 de maio a 2 de junho, D. José Cordeiro aproveitou o momento para fazer um apelo.
“Pedimos a intercessão de São Tarcísio para os bons frutos do Congresso”, disse.
Ainda antes da eucaristia, D. José Cordeiro explicou à comitiva do CIM, que estavam na mais antiga Sé Catedral portuguesa, que este ano celebra 935 anos.
No final da celebração, um dos responsáveis da comitiva da assembleia geral do Coetus Internationalis Ministrantium agradeceu a “hospitalidade” com que Braga e o país receberam participantes; depois a comitiva seguiu para uma visita à Capela Imaculada, no Seminário Menor.
LJ/OC