Algarve: Bispo nomeia nova Comissão Diocesana de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis

Organismo vai ser presidido por Pedro Condé Pinto, juiz

Foto: Folha do Domingo/Samuel Mendonça

Faro, 30 jun 2023 (Ecclesia) – O bispo do Algarve nomeou uma nova equipa para a Comissão Diocesana de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis, que vai ser presidida pelo juiz de Direito Pedro Condé Pinto, nos próximos três anos.

A nova comissão conta também com a médica pediatra Ana Filipa Dias e a assistente social Sandra Henriques.

D. Manuel Quintas nomeou para assistente espiritual desta comissão o cónego Rui Barros Guerreiro, canonista licenciado pela Pontifícia Universidade Gregoriana, de Roma.

Os bispos católicos recomendaram que estas comissões passem a integrar apenas “leigos competentes nas mais diversas áreas de atuação”, podendo contar com um assistente eclesiástico, por deliberação da assembleia plenária extraordinária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), a 3 de março.

“Acolher, escutar e encaminhar as denúncias de casos de abusos sexuais e de poder cometidos, em âmbito eclesiástico, contra menores e adultos vulneráveis; acompanhar todos os intervenientes em cada caso e ajudar a curar aqueles que foram feridos; promover oportunas ações de sensibilização em ordem a uma cultura de responsabilização e de prevenção”, é o objetivo desta comissão, informou a Diocese do Algarve, na sua criação.

A Comissão Diocesana de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis do Algarve foi criada a 27 de maio de 2020.

Foto: Folha do Domingo/Samuel Mendonça

A comissão pode ser contactada através do endereço de correio eletrónico (email) protecaodemenores@diocese-algarve.pt e do endereço postal – Comissão de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis, Largo da Sé, 15, 8000-138 Faro.

Em 2019, o Papa publicou a Carta Apostólica ‘Motu Proprio Vos estis lux mundi’, com disposições gerais a aplicar em caso de denúncias de abusos sexuais de menores ou de pessoas vulneráveis.

O documento determinou a criação, em todas as dioceses católicas, de “um ou mais sistemas estáveis e facilmente acessíveis ao público” para eventuais denúncias, até junho deste ano.

CB/OC

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