Vila Real: «Todos, todos, todos» vai conduzir novo ano pastoral com «prioridade aos jovens»

«Caminhar juntos, renovar a esperança» é o novo lema da diocese que não quer perder entusiasmo e frutos da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023

Foto: Agência ECCLESIA/CB

Vila Real, 29 set 2023 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real pediu aos diocesanos no início do ano pastoral que cultivem a «espiritualidade do recomeço» e que “clero e leigos, jovens e adultos” possam trabalhar em conjunto para acolher “todos, todos, todos”.

“O Papa Francisco deixou, gravado nas mentes e nos corações, o apelo de acolher a todos porque «na barca da Igreja há lugar para todos». A ação pastoral da Igreja precisa, cada vez mais, de envolver a todos, clero e leigos, jovens e adultos. Trabalhar em conjunto, ajudarmo-nos mutuamente em clima de fraternidade e sinodalidade, esse é a atitude que o Papa nos recomendou”, escreveu D. António Augusto de Azevedo numa mensagem enviada à Agência ECCLESIA, a propósito do início do ano pastoral.

O responsável quer que o novo ciclo na diocese de Vila Real não esqueça os apelos que o Papa Francisco deixou em Portugal, durante a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, que decorreu entre 1 e 6 de agosto.

“É tempo de recomeçar esta bela missão de levar às pessoas a proposta de vida de Jesus e do seu Evangelho. Esta é tarefa de toda a Igreja como comunidade dos que são chamados, de uma Igreja onde «há lugar para todos. Todos, todos, todos»”, escreveu.

O lema «Caminhar juntos, renovar a esperança» vai conduzir a diocese de Vila Real e o bispo responsável indica que importa que tema “motive a caminhar juntos, reforçando os laços fraternos entre todos os cristãos, aprofundando o espírito de comunhão e estimulando a trabalhar em conjunto, crescendo no exercício de uma sinodalidade real e concreta”.

“Só desta forma se pode renovar a esperança de um futuro melhor para a vida da Igreja e de toda a humanidade”, sublinhou.

D. António Augusto de Azevedo indica que o plano pastoral vai dar prioridade à “geração mais jovem”, procurando “aprofundar a experiência e dinâmica da JMJ”, ajudando a que os “frutos” possam “brotar”.

“É indispensável acolher e acompanhar os mais jovens, dar-lhes um maior protagonismo na vida das comunidades, favorecer a sua participação nas várias instâncias eclesiais. Com a sua energia, sonhos e capacidades eles são certeza de renovação na vida diocesana e sinal de esperança”, indicou.

O responsável recordou ainda estar em curso a implementação do novo «Itinerário de iniciação à vida cristã das crianças e adolescentes com as famílias», e afirmou contar com a “dedicação dos catequistas e com uma nova consciência e compromisso por parte das famílias e das comunidades cristãs” para que a renovação da catequese aconteça “nos processos e linguagens”.

O bispo de Vila Real pede ainda “um cuidado especial” com as pessoas imigrantes que chegam, “cada vez mais” à região para trabalhar e viver, e apela às comunidades cristãs e instituições “redobrada atenção e compromisso para acolher, apoiar e integrar os imigrantes”, pedindo que se cuide dos “pobres e vulneráveis”.

D. António Augusto de Azevedo afirma ainda que o acompanhamento às famílias e aos casais jovens vai continuar a ter uma “especial atenção”, procurando que a “preparação do sacramento do matrimónio” e o apoio às famílias que vivem com mais dificuldades, não seja descurado.

LS

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