Santarém, 27 mar 2024 (Ecclesia) – A irmã Maria Odete Pereira de Oliveira faleceu esta terça-feira, dia 26 de março, aos 85 anos de idade, “depois de um mês de internamento vivendo a sua Quaresma”, informa a Fraternidade Franciscana Evangelizadora de Nossa Senhora da Esperança.
“Damos graças a Deus pelo dom que a Ir. Maria Odete Oliveira foi para a nossa Fraternidade, para a Igreja e para tantos e tantas que com ela se cruzaram e foram tocados pela sua vida. Estamos convictas que o seu testemunho de confiança e de amor ao seu Deus e seu Tudo continuará a iluminar a nossa vida”, lê-se num comunicado da IFENSE enviado à Agência ECCLESIA.
A religiosa faleceu aos 85 anos de idade, esta terça-feira, dia 26 de março, a congregação religiosa, “com os familiares”, partilham “o sofrimento da sua partida”, e agradecem “todos os gestos de presença amiga e de conforto na fé e na esperança”.
A Fraternidade Franciscana Evangelizadora de Nossa Senhora da Esperança explica que “grande parte do serviço à Igreja” da sua fundadora foi orientado para a “evangelização de jovens e adultos”, fazendo com eles uma caminhada de fé no aprofundamento do Evangelho, e orientou grupos de Lectio Divina, foi professora da disciplina de EMRC – Educação Moral e Religiosa Católica, e diretora do Secretariado Diocesano do Ensino da Igreja nas Escolas de Santarém.
A irmã Maria Odete Oliveira nasceu no dia 12 de agosto 1938, na Régua (Diocese de Vila Real), e, segundo a IFENSE, “muito cedo sentiu o chamamento de Deus para se consagrar”; no dia 16 de abril de 1956 entrou no noviciado, fez a profissão temporária (primeiros votos), a 29 de setembro de 1958, e a sua profissão perpétua a 30 de novembro de 1962.
“Após um profundo e rigoroso discernimento”, a irmã Maria Odete Oliveira fundou a Fraternidade Franciscana Evangelizadora de Nª Srª da Esperança, no dia 7 de outubro de 1985, na Azinhaga do Ribatejo (Santarém), e aprovada canonicamente, em 1988.
A fundadora das IFENSE foi a superiora geral da fraternidade de 1988 a 2018; a sua ação evangelizadora, “nos últimos anos, estava mais direcionada para as redes sociais”.
CB