Viana do Castelo: Bispo lamenta morte de quatro jovens, após acidente em Melgaço

D. João Lavrador manifesta «enorme mágoa e tristeza», dirigindo-se às famílias e amigos das vítimas

Foto: C. M. Melgaço

Viana do Castelo, 15 jul 2024 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo publicou hoje uma mensagem de condolências pela morte de quatro jovens, em Melgaço, na madrugada de domingo, quando um veículo se despistou e incendiou.

“Neste contexto de enorme sofrimento, a nossa primeira palavra não pode deixar de ser de proximidade e carinho para com as famílias, amigos e paróquias destes jovens, num momento de dor tão profunda, como violenta”, escreve D. João Lavrador.

O responsável católico recorda que o acidente na Estrada Municipal 202 aconteceu quando a Igreja no Alto Minho vivia o seu primeiro acampamento juvenil diocesano, o JubiGo, em Ponte de Lima.

A nota manifesta “enorme mágoa e tristeza” perante a notícia da “morte trágica” de quatro jovens, entre os 18 e os 19 anos.

“Durante o JubiGo, disse aos jovens que Deus os chama pelo nome e que Ele tem grandes sonhos para cada um deles. A morte do Cláudio, da Rita, da Sara e do Gabriel parece quebrar esse grande oceano de promessas que Deus nos faz, e faz-nos sentir perdidos no meio das águas”, aponta.

O acidente ocorreu quando um veículo ligeiro se despistou, causando mais dois feridos graves.

“Permitam-me, ainda, uma palavra para a Inês e a Paula, e suas respetivas famílias e amigos, a quem dirijo os meus mais sinceros votos de recuperação, e a quem apresento, também, a minha maior amizade”, assinala D. João Lavrador.

O bispo de Viana do Castelo cita o escritor russo Fiódor Dostoiévski – ‘a morte de um jovem dá vontade de devolver ao universo o meu bilhete de entrada’ no mundo -, antes de sublinhar que “”em Cristo, a vida é capaz de se transformar e renovar em aurora e ressurreição, ainda que no meio dos contextos mais dramáticos e sem sentido”.

A mensagem destaca que o acampamento juvenil diocesano quis mostrar “a importância e o lugar fundamental que os jovens e as suas famílias têm”, para “um mundo renovado e mais evangélico”.

OC

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