07Francisco destacou exemplo de núncios apostólicos nas zonas de conflito que promovem o diálogo e defendem as vítimas
Cidade do Vaticano, 07 jun 2024 (Ecclesia) – O Papa lembrou a “guerra mundial em pedaços” e renovou o incentivo à formação de diplomatas da Santa Sé “para estarem próximos” das pessoas, na audiência aos estudantes da Pontifícia Academia Eclesiástica, esta sexta-feira, 7 de junho.
Francisco lembrou a “guerra mundial em pedaços” e destacou os núncios apostólicos, os representantes do Papa, que em zonas de conflito que promovem o diálogo entre as partes beligerantes, e defendem as vítimas da guerra, de acordo com os princípios do direito humanitário, informa o portal ‘Vatican News’.
O Papa recebeu 35 estudantes da Pontifícia Academia Eclesiástica, a instituição de formação os diplomatas da Santa Sé há mais de três séculos, e, a partir de algumas perguntas, partilhou as características que deve ter um diplomata que vai representá-lo junto das Igrejas locais e à família das Nações.
Neste contexto, referiu, por exemplo, a proximidade, a astúcia, exigida por um trabalho tão necessário quanto difícil, e também a piedade, um relacionamento intenso com o Senhor.
O presidente da Pontifícia Academia Eclesiástica, arcebispo Salvatore Pennacchio, destacou os 14 alunos que completaram os cursos académicos, e estão a preparar-se para realizar o Ano Missionário, e depois de ouvir os destinos, recordou que, há quatro anos, pediu ao então presidente da instituição para “formar os futuros diplomatas da Santa Sé para estarem próximos do povo de Deus, especialmente nas terras de missão mais distantes”.
Francisco aconselhou os 35 alunos, especialmente os que partem em missão, a levarem consigo, para leitura e meditação, a Exortação Apostólica ‘Evangelii Nuntiandi’ (1975), do Papa São Paulo VI, que continua atual, informa o Vatican News.
Na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, que a Igreja Católica, celebra esta sexta-feira, 7 de junho, o Papa convidou os alunos da Pontifícia Academia Eclesiástica a serem sacerdotes que perdoam tudo aos fiéis que os procuram para o sacramento da reconciliação, que, como núncios apostólicos, sejam pastores misericordiosos.
CB/PR