Francisco encontrou-se com responsáveis para o diálogo teológico entre a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas Orientais
Cidade do Vaticano, 01 fev 2019 (Ecclesia) – O Papa disse hoje no Vaticano que os cristãos no Médio Oriente devem ser considerados como cidadãos de pleno direito, falando aos membros da comissão mista internacional para o diálogo teológico entre a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas Orientais.
“O Médio Oriente deve tornar-se uma terra de paz, não pode continuar a ser um campo de batalha. Que a guerra, filha do poder e da miséria, dê lugar à paz, filha do direito e da justiça, e também os nossos irmãos cristãos sejam reconhecidos como cidadãos, a pleno título e com direitos iguais”, defendeu.
Francisco deixou uma mensagem a “todos os fiéis do Médio Oriente”, manifestando a sua proximidade e oração para que “aquelas terras, únicas no plano salvífico de Deus, após a longa noite de conflitos, possam vislumbrar uma alvorada de paz”.
Recordando que muitos dos presentes “pertencem à Igreja no Médio Oriente, terrivelmente provada pela guerra, pela violência e pelas perseguições”, o Papa referiu-se ao encontro realizado em Bari, em julho de 2018, onde líderes de diversas confissões se reuniram para rezar pela paz.
OC