Grupo incluiu menores da Ucrânia e Gaza
Cidade do Vaticano, 16 mar 2024 (Ecclesia) – O Papa encontrou-se hoje com um grupo de crianças doentes, assistidas pelo hospital pediátrico ‘Bambino Gesù’, propriedade da Santa Sé, incluindo menores da Ucrânia e Gaza.
Francisco, que chegou em cadeira de rodas, foi recebido com uma salva de palmas e uma faixa com o lema “Vidas que ajudam a vida”.
“Bom dia, bem-vindos, todos. Estou feliz por vos ver. Eu ainda não recuperei bem e por isso não posso ler bem a mensagem, vai fazê-lo monsenhor Ciampanelli, em minha vez”, referiu o Papa, que se encontra a recuperar de problemas respiratórios que têm limitado as suas intervenções públicas, nas últimas semanas.
O discurso apelou a “uma especial atenção aos mais frágeis, como os pacientes que sofrem de doenças graves, raras”.
Francisco recebeu um cesto com mensagens escritas, para ele, por crianças e jovens internados nos vários serviços do hospital.
O Papa concedeu a sua bênção a médicos, enfermeiros, investigadores, equipa administrativa, pacientes e familiares.
“Rezemos a Nossa Senhora, para que nos ajude a seguir em frente”, pediu, antes de percorrer, durante cerca de meia hora, o Auditório Paulo VI, cumprimentando os presentes.
O encontro decorreu por ocasião do 100.º aniversário da doação do hospital ao Papa Pio XI.
No texto, o Papa manifestava a sua “dor pelo sofrimento das crianças doentes e dos seus pais”, bem como “uma grande esperança”, perante os esforços desenvolvidos pelo hospital pediátrico.
Francisco elogiou o cuidado dos profissionais da instituição e a “excelência na pesquisa biomédica”.
“Para que a ciência e os conhecimentos especializados não fiquem restritos como privilégio de poucos, exorto-vos a colocar os frutos da vossa pesquisa à disposição de todos, especialmente onde há maior necessidade dela, como fazem, por exemplo, contribuindo à formação de médicos e enfermeiros africanos, asiáticos e do Médio Oriente”, indicou o discurso.
Segundo o portal de notícias do Vaticano, todos os anos mais de 300 pacientes são acolhidos a título humanitário pelo hospital pediátrico, que também está envolvido em projetos de cooperação internacional em 18 países.
OC