Francisco deixa mensagem à Infância Missionária e aos cristãos que celebram o Natal a 7 de janeiro
Cidade do Vaticano, 06 jan 2020 (Ecclesia) – O Papa desafiou hoje os católicos a serem a “estrela” que guia para Jesus, como aconteceu aos Magos, assinalando no Vaticano a solenidade da Epifania.
“Cristo é a estrela, mas também nós podemos e devemos ser a estrela, para os nossos irmãos e irmãs, como testemunhas dos tesouros de bondade e infinita misericórdia que o Redentor oferece gratuitamente a todos. A luz de Cristo não se alarga por proselitismo, alarga-se por testemunho, pela confissão da fé, também pelo martírio”, referiu, durante a recitação do ângelus na biblioteca do Palácio Apostólico, com transmissão online.
A intervenção falou da “irradiação” da luz de Cristo por todo o mundo, que se faz sem recursos aos “poderosos meios dos impérios”, mas pela “fé, a Palavra, o testemunho”.
“Fazer-se próximo do outro, encontrar-se com ele, assumir a sua realidade e levar o testemunho da nossa fé, cada um”, apelou.
Francisco falou da Epifania, conhecida popularmente como “Dia de Reis”, como “a manifestação do Senhor a todos os povos”.
“Ele é a estrela que apareceu no horizonte, o Messias esperado, Aquele através do qual Deus realiza o seu reino de amor, justiça e paz. Ele nasceu não só para alguns, mas para todos os homens, para todos os povos. A luz é para todos os povos, a salvação é para todos”, acrescentou.
Esta solenidade é também o Dia da Infância Missionária, “que envolve tantas crianças e adolescente de todo o mundo”.
“Agradeço a cada um deles e encorajo-os a ser testemunhas alegres de Jesus, procurando sempre levar fraternidade às pessoas da sua idade”, declarou o Papa.
Após a oração, Francisco saudou os irmãos das Igrejas Orientais, católicas e ortodoxas, muitos dos quais comemoram o Natal do Senhor no dia 7 de janeiro, segundo o calendário juliano.
“Para eles envio os meus sentidos votos de um Santo Natal, na luz de Cristo, nossa paz e nossa esperança”, concluiu.
OC
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