870 sacerdotes e seminaristas participaram online na 31ª edição do Curso do Foro Interno
Cidade do Vaticano, 12 mar 2021 (Ecclesia) – O Papa deixou hoje uma série de recomendações aos confessores, sublinhando a importância da misericórdia, numa intervenção dirigida aos 870 sacerdotes e seminaristas de todo o mundo que participaram, online, na 31ª edição do Curso do Foro Interno.
Francisco recebeu alguns dos participantes, no final da iniciativa, no auditório Paulo VI, do Vaticano, falando da Quaresma como um “tempo de deserto e de conversão, de penitência e de acolhimento da misericórdia”, que valoriza o sacramento da Reconciliação.
“O primeiro passo para uma boa Confissão é o ato de fé, de abandono, com o qual o penitente se aproxima da Misericórdia. Todo confessor deve ser sempre capaz de se surpreender com os irmãos que, pela fé, pedem perdão a Deus e, somente pela fé, se abandonam a Ele, entregando-se em Confissão”, indicou, numa intervenção divulgada pelo Vaticano.
Francisco sublinhou que ninguém muda “por causa de uma árida série de preceitos”, mas pelo amor.
“O bom confessor é sempre chamado a perceber o milagre da mudança, a ver o trabalho da Graça no coração dos penitentes, encorajando o máximo possível a ação transformadora. A integridade da acusação é o sinal desta transformação que o Amor realiza: tudo é entregue para que tudo seja perdoado”, apontou.
O Papa convidou os participantes a ter a preocupação de indicar o “indispensável amor ao próximo, como um exercício diário no qual se treina o amor por Deus”.
“A celebração frequente do Sacramento da Reconciliação torna-se, tanto para o penitente como para o confessor, um caminho de santificação, uma escola de fé, de abandono, de mudança e de correspondência ao amor misericordioso do Pai”, declarou.
OC