Solidariedade: Donativos do Papa ajudam populações carenciadas da Guatemala e do Haiti

Conselho Pontifício «Cor Unum» anuncia próximas iniciativas

Cidade do Vaticano, 11 fev 2014 (Ecclesia) – O Conselho Pontifício ‘Cor Unum’, da Santa Sé, noticiou a inauguração de algumas obras de reabilitação na Guatemala e no Haiti, países que foram atingidos por catástrofes naturais nos últimos anos.

Em entrevista ao jornal do Vaticano, monsenhor Tejado Muñoz, subsecretário do organismo, revela que estes exemplos de caridade são “testemunhos concretos que mostram como as intervenções em prol das populações atingidas por calamidades inesperadas não se limitam ao momento da emergência, mas prolongam-se no tempo”.

O ‘Cor Unum’ (um só coração, em português) é o departamento da Santa Sé que coordena a ação do Papa para a promoção da caridade em situações de emergências humanas, conflitos ou catástrofes naturais.

Na Guatemala vão ser inauguradas algumas habitações que “foram construídas pelo Cor Unum para as populações atingidas pelas enchentes que devastaram o país no passado mês de agosto”.

Desde então têm-se edificado algumas habituações, mas “a reconstrução é muito difícil e a situação da população exige intervenções imediatas”.

“Estamos convictos de que a família deve ser sempre respeitada na sua complexidade, assim como deve ser respeitado o direito de todo o núcleo familiar de viver com dignidade”, acrescenta o subsecretário do ‘Cor Unum’.

Já na capital do Haiti, o cardeal Robert Sarah, presidente deste Conselho Pontifício, vai abençoar uma escola católica que foi “reedificada graças à intervenção do dicastério, depois de ter sido completamente destruída pelo terramoto que atingiu o país em 2010”.

Em Port-au-Prince, a construção da escola “começou há um ano e foi realizada com material inteiramente antissísmico”, sendo a sua conclusão “um sinal importante para fazer compreender às pessoas que não foram abandonadas depois das primeiras emoções que se seguiram ao desastre”.

Também nas Filipinas, que foram assoladas pelo furacão Haiyan a 8 de novembro de 2013, a presença da Igreja é determinante para ajudar a recuperar o país dos estragos.

“O furacão Haiyan não só ceifou mais de cinco mil vidas com a violência desencadeada, mas continua a causar vítimas entre quantos ficaram feridos e não foi possível assistir de forma adequada, milhares de pessoas ainda vivem na precariedade, sem alimento, sem água, sem abrigo, sem medicamentos, a reconstrução ainda está a nível de projeto e, apesar de pequenas exceções, ainda há tudo para fazer. Deparamo-nos com uma situação difícil”, lamenta monsenhor Tejado Muñoz, em declarações ao ‘Osservatore Romano’.

MD

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