Sínodo 2021-2024: Conferencia Episcopal Portuguesa anuncia delegação na etapa continental

Assembleia de Praga vai ser acompanhada por 14 participantes, quatro dos quais na capital checa

Lisboa, 02 fev 2023 (Ecclesia) – A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou hoje que vai ter uma delegação de 14 participantes na Assembleia Continental Europeia do Sínodo 2021-2014, que decorre em Praga, de 5 a 12 de fevereiro.

“A delegação portuguesa em Praga é composta por D. José Ornelas, presidente da CEP; Padre Manuel Barbosa, secretário da CEP e coordenador da Equipa Sinodal nacional; e dois membros desta mesma equipa: Carmo Rodeia e Anabela Sousa”, indica uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

Segundo a CEP, “caberá a estes delegados partilhar, na Assembleia, o resultado da reflexão e discernimento das Igrejas locais sobre as questões apresentadas no Documento para a Etapa Continental: as intuições que mais ecoaram; as divergências e as interrogações a ser enfrentadas; e as prioridades que devem ser estabelecidas”.

Além da participação presencial, outros 10 delegados vão acompanhar os trabalhos, por via digital.

A participação online conta com os restantes membros da equipa sinodal da CEP – Isabel Figueiredo, Paulo Rocha, Pedro Gil e Padre Eduardo Duque – e de representantes das equipas sinodais diocesanas dos bispos que compõem o Conselho Permanente: Braga, Coimbra, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Porto e Santarém.

Estes participantes “acompanharão todo o encontro e darão o seu contributo durante os trabalhos de grupo”.

A Assembleia Continental Europeia do Sínodo tem um portal de informação, online, que vai contar com emissões em direto durante o encontro.

A página apresenta a programação atualizada e alguns dos temas da Assembleia, com participação de delegações das várias conferências episcopais da Europa, incluindo a portuguesa.

A primeira parte do encontro, de 5 a 9 de fevereiro, é apresentado pelo CCEE – Conselho das Conferências Episcopais da Europa como “uma assembleia eclesial”, com a presença de 200 participantes: 156 delegados das 39 conferências episcopais que integram o organismo e 44 pessoas convidadas diretamente pela Presidência do CCEE, como “membros das realidades eclesiais mais representativas a nível europeu”.

O CCEE decidiu permitir a participação de 10 delegados de cada conferência episcopal, por via digital.

Em cada dia de trabalhos, o site da assembleia vai oferecer uma galeria de imagens e um resumo geral dos trabalhos, com transmissão online.

Os 590 participantes, no total, são chamados a “formular com mais precisão as questões abertas, para melhor fundamentar e aprofundar as perceções provenientes das Igrejas locais, agora numa perspetiva continental”, informa o CCEE.

Os últimos dias, de 10 a 12 de fevereiro, contam com a presença exclusiva dos presidentes das conferências episcopais, pelo que haverá um comunicado final apenas na conclusão do encontro.

As assembleias continentais vão ser desenvolvidas de acordo com a seguinte divisão: Europa (CCEE), América Latina e Caraíbas (CELAM), África e Madagáscar (SECAM), Ásia (FABC), Oceânia (FCBCO), América do Norte (EUA+Canadá) e Médio Oriente (com a contribuição das Igrejas Católicas orientais).

A primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos vai decorrer de 4 a 29 de outubro de 2023; Francisco decidiu que a mesma terá uma segunda etapa, em 2024.

A iniciativa o tema ‘Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão’, começou com um processo inédito de consulta e mobilização, de forma descentralizada, a nível de cada diocese, preparando os encontros continentais que vão decorrer nos próximos meses.

Segundo o Vaticano, “milhões de pessoas em todo o mundo foram implicadas nas atividades do Sínodo”, desde outubro de 2021, e “muitos sublinharam que foi a primeira vez em que a Igreja pediu o seu parecer”.

O Sínodo dos Bispos pode ser definido, em termos gerais, como uma assembleia de representantes dos episcopados católicos de todo o mundo, a que se juntam peritos e outros convidados, com a tarefa ajudar o Papa no governo da Igreja.

OC

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