«Rejoice»: Grupo de 32 jovens da Diocese da Guarda rumou até Lisboa para reviver ambiente de «alegria» da JMJ 2023

Maria Inês Ferreira e Sofia Reis recordam jornada e impacto na diocese e Lúcia Cabaço arrepende-se de não ter participado

Foto: Agência ECCLESIA/LJ

Lisboa, 21 out 2024 (Ecclesia) – Um grupo de 32 jovens, da Diocese da Guarda, viajou até Lisboa para participar este fim de semana no encontro nacional da juventude “Rejoice”, pretendendo experienciar o ambiente de alegria da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023.

“Primeiro [quisemos] apoiar o [grupo] 6×12 da Guarda e depois reviver as jornadas, ainda que só a nível nacional, voltar a ver este ambiente e esta alegria”, disse Maria Inês Ferreira, de 18 anos.

O primeiro aniversário da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 foi o motivo para reunir, este sábado e domingo, milhares de jovens das dioceses de todo o país, no encontro nacional da juventude “Rejoice”, que incluiu no programa a realização do XIV Festival Nacional Jovem da Canção Mensagem.

A banda “6 por 12”, da Diocese da Guarda, constituída por alguns dos membros do ‘Guarda Nova’, um novo grupo de jovens que nasceu na JMJ, foi um das 15 equipas a concurso, ao longo de mais de duas horas, do qual saiu vencedora a Diocese de Leiria-Fátima, com a canção “Chama viva!”.

Uma das Integrantes do grupo musical da Diocese da Guarda é Lúcia Cabaço, de 16 anos, que apesar de não ter participado na JMJ, percebeu, através da descrição dos amigos, que se tratou de uma “experiência incrível”.

“Eu, no caso, arrependo-me de não ter participado nas jornadas, porque do que já me contaram, de amigos meus, foi uma experiência incrível e que eles não se irão esquecer, também inesquecível”, testemunha.

Por outro lado, Maria Inês Ferreira viveu na primeira pessoa o encontro de jovens de todo o mundo com o Papa, recordando “a cidade de Lisboa cheia de gente, sem medo de mostrar o amor de Jesus”, “com muita coragem, como o Papa pediu, e com muita alegria”.

Sofia Reis também não faltou à jornada e sublinha que foi a partir dela que conseguiu levar a “alegria de Cristo aos outros”.

A jovem, de 24 anos, conta que antes da JMJ já tinha dado alguns sins a alguns movimentos diocesanos e que depois da experiência de agosto de 2023 conseguiu que o grupo de jovens, em que estava inserida, “saísse com mais vontade”.

“Consegui também, fazendo parte da Pastoral Juvenil, ajudar a que mais atividades conseguissem unir mais jovens, principalmente na nossa Diocese”, refere.

Para além de um encontro dedicado à JMJ, a Diocese da Guarda viveu um ano cheio de atividades, que culminou com uma ida a Taizé, em França, em setembro.

Maria Inês Ferreira assume que a jornada aproximou os jovens da diocese: “É bonito também ver isso, que nós não sabíamos, na verdade, com quem é que contávamos. E agora sabemos os que somos. Muitos ou poucos somos. E conhecemos e estamos juntos. É como assim uma pequena grande família”.

Sofia Reis considera que a JMJ veio abrir “mais a porta” aos jovens, defendendo que cada vez mais estes têm capacidade de “assumir o seu sim e de, sem medo e com coragem, apresentar-se diante de câmaras, diante de microfones e dizer que sim”, que são católicos e “cristãos alegres”.

Organizado pelo Serviço do Patriarcado de Lisboa e pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, o encontro nacional da juventude “Rejoice” decorreu este sábado e domingo no exterior do Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa, em que participaram cerca de cinco mil jovens.

LJ/OC

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