Quaresma: Bispo do Funchal pede «escolha pela vida» para construir «mundo mais humano»

Diocese do Funchal destina renúncia quaresmal a vítima do terramoto na Síria

Foto: Jornal da Madeira

Funchal, Madeira, 22 fev 2023 (Ecclesia) – O bispo do Funchal convidou os cristãos da diocese a “escolher a vida” que, por diferentes motivos “está cercada de morte”, e alargou o desafio a “toda a sociedade” para que construa “um mundo mais humano”.

“O apelo de Deus é também dirigido a toda a Igreja e a toda a sociedade. Pede que nos disponhamos a construir um mundo cada vez mais humano, onde a vida humana seja respeitada desde o seu início até ao seu fim natural; onde as estruturas permitam a todos viver com a dignidade correspondente à sua condição de seres humanos”, escreve D. Nuno Brás na mensagem de Quaresma enviada hoje à Agência ECCLESIA.

A Quaresma é um tempo litúrgico, de 40 dias (a contagem exclui os domingos), que tem  início hoje, com a celebração de Cinzas, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência; serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, que este ano se celebra a 9 de abril.

O responsável lamenta os cenários de morte “que cercam por vários lados”: a guerra da Ucrânia, o terramoto na Turquia e na Síria, no dia 6 de fevereiro, “a lei da Eutanásia”.

D. Nuno Brás afirma que o convite é dirigido a cada pessoa, para que “acolha o Espírito Santo que é vida”, para que “escute a Palavra” e se converta, “obedeça aos mandamentos” e possa ser “compassivo e cuidar do próximo”.

A Diocese do Funchal vai destinar a renúncia quaresmal para ajudar o povo da Síria, vítima do terramoto.

“No Mosteiro de S. Tiago, em Qara, na Síria, está uma religiosa portuguesa que nos pediu ajuda. Já enviámos alguns donativos, mas a situação necessita de mais apoio”, concretizou.

D. Nuno Brás apela a uma “verdadeira peregrinação interior” nos 40 dias que hoje têm início, e faz votos que seja um caminho para “estar mais próximo de Deus e a cuidar dos irmãos”.

LS

 

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