Portugal: União das Misericórdias e Governo assinaram adenda ao compromisso de cooperação

Assembleia-Geral aprovou «relatório e contas 2017» por unanimidade

Fátima, 16 abr (Ecclesia) – A Assembleia-Geral da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) aprovou por unanimidade o relatório e contas de 2017 e destacou que a assinatura, de uma adenda ao Compromisso de Cooperação 2017/2018 permite “um aumento da comparticipação financeira”.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a UMP informa que a adenda permite às suas instituições “continuarem a servir Portugal nas áreas da segurança social, da saúde e da educação”, entre outras, com mais apoio do Estado.

A adenda ao ‘Compromisso de Cooperação para o Setor Solidário para o biénio 2017-2018’ foi assinada no dia 13 de abril, véspera da assembleia-geral.

O Governo assumiu o compromisso de “manter uma particular atenção à cooperação” com o setor solidário em domínios como “o combate à pobreza, reforço no apoio às famílias e às comunidades e maior integração de grupos sujeitos a riscos de marginalização”.

A assembleia-geral, neste sábado, ficou também marcada pela assinatura de um protocolo de colaboração com a ADSE – Instituto Público de Gestão Participada.

“Esta parceria irá contribuir para o reforço da presença do setor social e solidário na sociedade em geral e do Estado em particular, permitindo que as Misericórdias Portuguesas possam continuar a apoiar a população em novos desafios sociais e em especial na área da proteção da doença e prevenção da saúde”, explicou o presidente da UMP, Manuel de Lemos.

A colaboração vai permitir às Misericórdias Portuguesas prestar serviços de “atendimento em cuidados de saúde” aos utentes desse sistema de assistência médica, desde que “as Santa Casas cumpram os requisitos técnicos exigidos pela ADSE”.

A Assembleia-Geral, da União das Misericórdias Portuguesas, reunida em Fátima aprovou “por unanimidade” o Relatório e Contas de 2017 e os provedores “aplaudiram o apoio”, “resposta solidária e pronta”, prestado à população afetada pelos “grandes incêndios” de junho e outubro do ano passado, com destaque para a região Centro.

“A maneira como todo o processo foi conduzido na observância dos princípios da transparência e do rigor contabilístico evidencia que as preocupações manifestadas por alguns sectores minoritários da sociedade portuguesa foram infundadas”, desenvolve a UMP que, por exemplo, reuniu mais de um milhão de euros em donativos, num concerto solidário, o ano passado em Lisboa.

A União das Misericórdias Portuguesas, criada em 1976, congrega as 388 Misericórdias que existem em Portugal e que apoiam, “diariamente, mais de 165 mil pessoas; As Misericórdias detêm 21 hospitais e 115 unidades de cuidados continuados.

CB/OC

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