Igreja: Responsável pela catequese para pessoas com deficiência em Itália vem a Portugal falar sobre inclusão eclesial

Irmã Verónica Donatello vai apresentar o trabalho realizado na Conferência Episcopal Italiana

Foto Agenzia Sir – Irmã Veronica Donatello

Lisboa, 25 mai 2018 (Ecclesia) – O Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência promove hoje um encontro na Diocese do Algarve com a irmã Verónica Donatello, responsável pela catequese para pessoas com deficiência em Itália, com o objetivo de sensibilizar para a inclusão eclesial.

A irmã Verónica Donatello é filha de um casal de surdos e tem uma irmã com deficiência intelectual, tendo-se tornado “numa comunicadora muito interessante que fala com todo o corpo”, enaltece a diretora do Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência, Isabel Vale.

A religiosa italiana vai estar hoje em Faro, este sábado, às 15h00, está programada uma “sessão interdiocesana” em Lisboa, “para um público alargado, educadores, professores, párocos, catequistas, famílias, pessoas com deficiência, comunicação social e público em geral”, a decorrer no auditório do Lar S. Catarina Labouré, das Irmãs S. Vicente Paulo, no Campo Grande.

No dia seguinte, domingo, a responsável italiana segue para Braga, para um encontro com a pastoral dos surdos, de onde viaja para a Diocese de Bragança-Miranda, onde vai estar dia 28, e em Coimbra, na próxima terça-feira, a 29 de maio.

Para a diretora do Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência a presença da responsável pelo setor da catequese para pessoas com deficiência da Conferência Episcopal Italiana vai ser um momento para pensar a catequese e a pastoral com as pessoas com deficiência em Portugal.

“Em Portugal não há um padre que saiba língua gestual e um surdo, que só saiba língua gestual, não tem um sacerdote para se confessar”, sublinha em declarações à Agência ECCLESIA.

É, por isso, necessário “sensibilizar para a inclusão das pessoas com deficiência na Igreja” e alertar para a importância da “catequese”, sobretudo “ligado a pessoas autistas, à deficiência intelectual e a catequese a pessoas surdas”, refere Isabel Vale.

PR/LS

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