Portugal: Confederação do Voluntariado elogia disponibilidade dos bombeiros

Organização destaca importância de «missões de socorro e assistência às populações», particularmente no período de incêndios

Foto: Lusa

Lisboa, 10 ago 2023 (Ecclesia) – A Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) elogiou hoje o papel dos bombeiros, “em missões de socorro e assistência às populações”, particularmente no período de incêndios.

“Esta relevância tem uma visibilidade específica nos meses de verão, dado o grande envolvimento dos bombeiros voluntários no combate aos incêndios rurais que, ano após ano e cada vez com mais severidade, atingem vastas zonas do país”, indica uma nota do organismo, enviada à Agência ECCLESIA.

A CPV evoca a história de mais de seis séculos dos bombeiros portugueses como “um testemunho de alma, coração e vida ao serviço da causa da defesa de pessoas e bens, sendo por isso um dos mais expressivos símbolos da nossa vida coletiva”.

“O voluntariado nos Bombeiros, alicerçado em associações humanitárias de bombeiros e nos valores do humanismo, solidariedade, partilha e disponibilidade, continua a assumir uma particular relevância no desempenho de missões de socorro e assistência às populações em todo o território nacional”, acrescenta o comunicado.

A CPV – Confederação Portuguesa do Voluntariado, através da sua confederada Liga dos Bombeiros Portugueses, endereça a todos os homens e mulheres integrados em Corpos de Bombeiros Voluntários do país uma fraternal saudação e um afetivo agradecimento pela sua coragem e empenho na prestação de serviço público, sendo por isso exemplo ativo de cidadania e generosidade, digno de respeito e admiração por toda a comunidade nacional”.

A Confederação Portuguesa do Voluntariado congrega 43 organizações de voluntariado e promotoras de voluntariado – associações singulares, federações e confederações – com variados objetos de atuação, de âmbito nacional.

O ministro da Administração Interna pediu esta quarta-feira que se mantenha “toda a atenção e todas as cautelas” nos próximos dias, face ao risco elevado de incêndio.

José Luís Carneiro falava na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), fazendo um balanço dos incêndios dos últimos dias e um “apelo acrescido às atitudes e comportamentos dos cidadãos para os tempos que se avizinham”.

Sobre o fogo de Odemira, o governante precisou que na segunda-feira foram consumidos 1200 hectares numa hora, sublinhando o facto de não se ter registado qualquer vítima mortal.

OC

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