Porto: Quadro do Padre Américo assinala primeiro aniversário da aprovação das virtudes heroicas

Pintura retrata o fundador das Casas do Gaiato

Paço de Sousa, 19 dez 2020 (Ecclesia) – A Obra da Rua assinalou o primeiro aniversário da publicação do decreto das virtudes heroicas do Padre Américo com a divulgação de um novo retrato, da autoria de Avelino Leite.

De acordo com um comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o novo retrato (óleo s/ tela 65 x 80 cm) foi divulgado com a publicação “Um retrato para o Pai Américo”, coordenada por Nuno Higino, da Letras e Coisas.

De acordo com o comunicado da Obra da Rua, a obra foi descrita pelo padre Miguel Martinez Antón, da Diocese de Segóvia, em Espanha, a pintura “tem muita força, muita simplicidade e doçura”.

“Reflete um coração inundado de luz e entrega; exprime muito bem o que é um homem de coração imenso, oferecido e generoso; de enorme alma que reúne e acolhe sem limites …, ou melhor, apenas com o limite do amor, da piedade e da ternura”, afirma o sacerdote.

A obra, concretizada graças ao mecenado de Fernando Maria Maia dos Santos, está colocada em Paço de Sousa, onde está sepultado o Padre Américo.

A publicação do decreto que reconhece as “virtudes heroicas” do Padre Américo, fundador da Obra da Rua, aconteceu a 12 de dezembro de 2019..

Américo Monteiro de Aguiar, conhecido como padre Américo, institui a Obra da Rua em janeiro de 1940, com a fundação da primeira Casa do Gaiato; o sacerdote nasceu em Galegos, Penafiel, a 23 de outubro de 1887, e faleceu no Hospital de Santo António, Porto, a 16 de julho de 1956, tendo sido sepultado na Capela da Casa do Gaiato de Paço de Sousa, Penafiel.

O reconhecimento das “virtudes heroicas” é um passo central no processo que leva à proclamação de um fiel católico como beato, penúltima etapa para a declaração da santidade; para a beatificação, exige-se o reconhecimento de um milagre atribuído à intercessão do agora venerável.

O fundador da Obra da Rua, uma das figuras mais conhecidas da Igreja Católica em Portugal no século XX, dedicou a sua vida aos mais pobres, especialmente os jovens em risco, acolhidos nas Casas do Gaiato, e aos doentes incuráveis.

O processo de beatificação do Padre Américo foi introduzido em 1986.

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