Pastoral Juvenil: A energia da «onda JMJ» vai trazer outros jovens à Igreja

O verbo “acompanhar” está no centro das propostas da Pastoral Juvenil para o próximo triénio

Nuno Sobral Camelo – Foto Agência ECCLESIA/LFS

Leiria, 07 out 2023 (Ecclesia) – O novo diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ) pretende, nos próximos anos, que “a energia gerada pela onda” da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) seja trazida “para a praia” e ajude os jovens a viverem “este tempo de construção”.

“Trazer a energia da onda da JMJ para a praia e viver este tempo de construção, escuta e de acompanhamento e se o trabalho for feito aparecem outras ondas porque trazem outros jovens”, disse à Agência ECCLESIA Nuno Sobral Camelo no final do Conselho Nacional da Pastoral Juvenil realizado este sábado no Seminário de Leiria.

Depois da JMJ, as “juventudes deste país” têm uma “grande responsabilidade à sua frente”.

Neste contexto, o DNPJ lançou um plano estratégico para a Pastoral Juvenil em Portugal, a realizar de 2023 a 2026, e que tem como pilar «Chamados p´lo nome».

“Uma forma de ajudar a congregar as juventudes porque a JMJ lançou o desafio de dar continuidade, não ao grande evento, mas aos frutos desse grande evento”, frisou o diretor do DNPJ.

Os jovens mostraram na JMJ o “seu sim a Cristo”, por isso o trabalho deste setor passa por “promover nas estruturas” que acompanham os jovens “condições para o encontro com Cristo”.

Durante o conselho nacional, os participantes estiveram a refletir sobre “os eixos e medidas” a aplicar no futuro.

O verbo “acompanhar” está no centro das propostas da Pastoral Juvenil para o próximo triénio, sem esquecer a “questão da vocação, formação, serviço e missão”, sublinhou Nuno Sobral Camelo.

Os jovens “necessitam de serem escutados” e “querem fazer caminho com a Igreja”, finalizou.

Padre Filipe Diniz – Foto Agência ECCLESIA/LFS

O assistente do DNPJ, padre Filipe Diniz, considera que olhar “para a juventude de hoje não é olhar para o passado”.

O DNPJ quer “aproveitar os trabalhos” realizados nas dioceses portuguesas e “o pós JMJ” para lançar dinamismos que possam “atrair os jovens”, afirmou à Agência ECCLESIA o padre Filipe Diniz.

Passados dois meses do acontecimento que decorreu na cidade de Lisboa “ainda se respira JMJ”.

As sementes foram lançadas e os “frutos já estão a aparecer”, conclui o assistente do DNPJ.

LFS

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